setembro 28, 2006
do meu corte de cabelo
Durante as férias fui cortar o meu cabelo, e ia naquela de cortar muito ( tinha cortado a ultima vez ai à um mês mas já estava sem jeito nenhum), a cabeleireira super simpáica peguntou-me o que eu queria fazer ... e eu disse que queria o mesmo corte anterior mas mais curto, vai daí diz que vai cortar aí uns quatro dedos... acabou e pergunta se está bom e eu naquela de cortar muito digo ....pode cortar mais e ela corta... no fim até gostei, mas agora não gosto nada de ver ... está curto demais... fico com a cara muito gordinha e pareço uma miúda... o que vale é que o meu mais que tudo amou!!!!
Agora só posso esperar que cresça... lol
Agora só posso esperar que cresça... lol
six things about me, aleatórias
(desafio lançado pela borboleta)
1) penso demais. em tudo. o que me faz ser demasiado compreensiva com os outros, até quando não merecem.
2) talvez devido ao ponto 1), sou meia (ou totalmente) hipocondríaca. mas, ao contrário dos outros, fujo dos médicos e dos vários exames e seringas. penso sempre que a dor é psicossomática e que há-de acabar por passar. geralmente passa. quando não passa, passa no dia em que sei o resultado do exame (a minha cabecinha é tramada).
3) gostava de tirar um curso de fotografia. à frente e atrás das objectivas. tenho a mania de que sou fotogénica (cof cof cof).
4) estou cada vez mais refilona, embora ainda me falte limar algumas arestas, dado que há áreas na minha vida em que devia impor-me mais. com o tempo, talvez...
5) sou demasiado tímida, envergonhada, etc e tal. coro por tudo e por nada. e agora com os cabelos curtos, a coisa é mais dificil de esconder.
6) gosto de presentear constantemente quem eu gosto. gosto de (me) dar a quem merece receber. e dou o (meu) mundo por essas pessoas, mas só se sentir reciprocidade.
e um bónus:
7) gosto muito de dançar. não consigo imaginar a minha vida sem músia. e ainda hei-de aprender a dançar o tango. é um dos meus sonhos. quem sabe se a Catarina Furtado não me convida para participar no Dança Comigo (lol)
1) penso demais. em tudo. o que me faz ser demasiado compreensiva com os outros, até quando não merecem.
2) talvez devido ao ponto 1), sou meia (ou totalmente) hipocondríaca. mas, ao contrário dos outros, fujo dos médicos e dos vários exames e seringas. penso sempre que a dor é psicossomática e que há-de acabar por passar. geralmente passa. quando não passa, passa no dia em que sei o resultado do exame (a minha cabecinha é tramada).
3) gostava de tirar um curso de fotografia. à frente e atrás das objectivas. tenho a mania de que sou fotogénica (cof cof cof).
4) estou cada vez mais refilona, embora ainda me falte limar algumas arestas, dado que há áreas na minha vida em que devia impor-me mais. com o tempo, talvez...
5) sou demasiado tímida, envergonhada, etc e tal. coro por tudo e por nada. e agora com os cabelos curtos, a coisa é mais dificil de esconder.
6) gosto de presentear constantemente quem eu gosto. gosto de (me) dar a quem merece receber. e dou o (meu) mundo por essas pessoas, mas só se sentir reciprocidade.
e um bónus:
7) gosto muito de dançar. não consigo imaginar a minha vida sem músia. e ainda hei-de aprender a dançar o tango. é um dos meus sonhos. quem sabe se a Catarina Furtado não me convida para participar no Dança Comigo (lol)
há muito mais para dizer, mas fica para outra oportunidade. há que render o peixe, que a vida (das palavras) está difícil! ;)
agora vamos ao passa ao próximo e não ao mesmo: às minhas companheiras do blog (eli, lita, gnominha e amãe), à izzolda e à star.
Das Férias...
Já regressei das minhas férias, estou de volta à rotina diária, para trás ficaram umas férias diferentes, atribuladas, em resumo:
- ida até ao país que me viu nascer, uma semaninha... Alemanha... passear muito e comprar o nosso carro... lindooooooo!!!
- regresso no nosso pópó, mas sem fazer escala... o meu avôzinho ficou doente e havia uma certa pressa de o ver...
- 1 semaninha na Guarda ( a minha cidade), tardes passadas no Hospital ao pé do meu querido avô
- 2 dias para os lados de Bragança, Avelanoso, visitar o outro avô
- regresso antecipado, por motivos profissonais do meu amor
Não foram as férias ideais, mas deram para estar com os meus queridos pais e restante familia... ainda me restam 4 dias... pode ser que dê para relaxar...
setembro 26, 2006
Tou muito Feliz mas. . . .
o meu coração ainda não está a transbordar.
As minhas amiguinhas já voltaram
Mas ainda não as consegui abraçar!!!
Temos de nos encontrar
Para "tramelar" - heheh
As minhas amiguinhas já voltaram
Mas ainda não as consegui abraçar!!!
Temos de nos encontrar
Para "tramelar" - heheh
setembro 25, 2006
voltei
com um novo termo clínico: desnervação do pedial. é o que a minha mãe tem na perna direita.
com as uvas apanhadas, apesar da imensa chuva.
com pena de não acompanhar o processo até ao fim, neste momento, e devido ao frio, ainda está a fermentar.
com muitas fotografias, assim que possível coloco-as aqui ou no atelier. provavelmente só amanhã, hoje vou jantar com o meu mano.
ligeiramente constipada.
com um babete e meio bordados e o saco da chupeta.
sem ter lido uma linha.
com muito sono, não dormi esta noite.
com algum stress, hoje o trânsito estava caótico. mas devido ao enorme acidente no eixo N-S, fui presenteada e fui com o meu mano e cunhada assistir à ecografia do André. a minha primeira ecografia. o puto é irrequieto e do contra, mas está tudo muito bem.
(não sei como será amanhã, sem metro. ou a greve foi cancelada?)
com muitas saudades vossas.
com muita vontade de viver e de partilhar.
tenham um óptimo dia! :)
setembro 22, 2006
Por favor ajudem-me a decidir
Tenho de decidir até às 17h de hj se vou para o Alentejo este fim de semana ou não.
Se eu fôr, o meu amor fica contente e a mãe dele tb fica. E eu não farei NADA durante o fim de semana. Mas durante a semana terei de limpar a casa, organizar a roupa (lavar, estender, passar e arrumar) e estarei todos os dias das 07:30 às 22:30 fora de casa excepto à sexta. Logo terei de fazer tudo de noite.Não dormirei.
Se eu não fôr, descanso, arrumo tudo e programa tudo para a semana ocupada que se avizinha, no entanto o meu amor não fica nada contente e a mãe dele tb não.
Que faço?
Se eu fôr, o meu amor fica contente e a mãe dele tb fica. E eu não farei NADA durante o fim de semana. Mas durante a semana terei de limpar a casa, organizar a roupa (lavar, estender, passar e arrumar) e estarei todos os dias das 07:30 às 22:30 fora de casa excepto à sexta. Logo terei de fazer tudo de noite.Não dormirei.
Se eu não fôr, descanso, arrumo tudo e programa tudo para a semana ocupada que se avizinha, no entanto o meu amor não fica nada contente e a mãe dele tb não.
Que faço?
setembro 21, 2006
Greve
Definição:
Suspensão voluntária, colectiva e temporária do trabalho por um conjunto de pessoas por motivos de ordem laboral;
Ou:
Paragem voluntária, colectiva e temporária de uma actividade por reivindicações de vária ordem ou por protesto (greve estudantil ou parede, greve de fome)!
Os trabalhadores têm direitos e não pretendem prescindir deles. Estão com certeza no seu direito e é compreensível. Mas eu, infelizmente, não acredito num resultado positivo por da administração do Metro às reivindicações, apenas têm o trabalho de contratar os autocarros alternativos e amanhã será outro dia! (mas isto sou eu a achar, pois sou uma optimista em construção, portanto ainda pessimista) Indubitavelmente, estas paragens, as greves, causam na população, um grave transtorno. Hoje, saí de casa às 8 horas, levei só 2 horas de Loures ao Campo Grande, muitos carros com um só passageiro, muitos toques e muita discussão com palavreados de vária ordem, abstrai-me e foi dando para ler qualquer coisa e ainda dormitar um pouco! No Campo Grande, numa bicha em caracol, que só de olhar, tive uma tontura inicial (faltava-me o café, costumo tomar muito mais cedo). Estava um agente de autoridade que dizia sempre mesmo, a qualquer pergunta que se fizesse!
- O fim da bicha, é cá fora mas, ela entra pelo centro comercial adentro e sai outra vez cá para fora!
Muita gente a palrar, muitos telemóveis a tocar, mas a fila a andar, valeu- nos isso! E em de estar no meu emprego às 9 horas cheguei às 11horas. Portanto menos produtividade para o país neste dia!
Eu acho que no final destas guerras, nós, que sofremos na pele com elas, devíamos ser informados do resultado, era o mínimo! Acontece sempre o mesmo, fala-se hoje nos telejornais dos números contraditórios da adesão e no máximo, as partes anunciam mais negociações no futuro!
Suspensão voluntária, colectiva e temporária do trabalho por um conjunto de pessoas por motivos de ordem laboral;
Ou:
Paragem voluntária, colectiva e temporária de uma actividade por reivindicações de vária ordem ou por protesto (greve estudantil ou parede, greve de fome)!
Os trabalhadores têm direitos e não pretendem prescindir deles. Estão com certeza no seu direito e é compreensível. Mas eu, infelizmente, não acredito num resultado positivo por da administração do Metro às reivindicações, apenas têm o trabalho de contratar os autocarros alternativos e amanhã será outro dia! (mas isto sou eu a achar, pois sou uma optimista em construção, portanto ainda pessimista) Indubitavelmente, estas paragens, as greves, causam na população, um grave transtorno. Hoje, saí de casa às 8 horas, levei só 2 horas de Loures ao Campo Grande, muitos carros com um só passageiro, muitos toques e muita discussão com palavreados de vária ordem, abstrai-me e foi dando para ler qualquer coisa e ainda dormitar um pouco! No Campo Grande, numa bicha em caracol, que só de olhar, tive uma tontura inicial (faltava-me o café, costumo tomar muito mais cedo). Estava um agente de autoridade que dizia sempre mesmo, a qualquer pergunta que se fizesse!
- O fim da bicha, é cá fora mas, ela entra pelo centro comercial adentro e sai outra vez cá para fora!
Muita gente a palrar, muitos telemóveis a tocar, mas a fila a andar, valeu- nos isso! E em de estar no meu emprego às 9 horas cheguei às 11horas. Portanto menos produtividade para o país neste dia!
Eu acho que no final destas guerras, nós, que sofremos na pele com elas, devíamos ser informados do resultado, era o mínimo! Acontece sempre o mesmo, fala-se hoje nos telejornais dos números contraditórios da adesão e no máximo, as partes anunciam mais negociações no futuro!
setembro 18, 2006
vou ali e já volto
para as vindimas. volto no domingo, em princípio. vou tentar trazer muitas fotografias, alguns livros lidos e alguns babetes bordados. a ver vamos como vão correr os planos.
tenham uma óptima semana, divirtam-se e aproveitem este sol radioso! :)
tenham uma óptima semana, divirtam-se e aproveitem este sol radioso! :)
setembro 16, 2006
regressos
regresso à dança como quem regressa a si,
na ventura de uma palavra que não se desenhou no horizonte,
onde se perde a sina
e onde o tempo toca no limiar de uma corrente que não quebra.
ouvem-se os acordes e o corpo responde
como que se a pergunta estivesse sempre a pairar na mente,
sem nunca a ter visto, ou lido sequer.
é quando os pés, descalços, que se enraízam no estrado do palco
que me sei ser eu, sem mais véus.
são as cores da roupa que envergo
as cores de dentro de mim,
e são os cheiros da música de tão longe que me fazem sentir perto
daquele mundo que não alcanço, mas sei existir.
regresso à dança
na busca no interior de cada movimento
aquele momento que me faz ser ainda alguém,
mesmo que efémero. mesmo que nada.
na ventura de uma palavra que não se desenhou no horizonte,
onde se perde a sina
e onde o tempo toca no limiar de uma corrente que não quebra.
ouvem-se os acordes e o corpo responde
como que se a pergunta estivesse sempre a pairar na mente,
sem nunca a ter visto, ou lido sequer.
é quando os pés, descalços, que se enraízam no estrado do palco
que me sei ser eu, sem mais véus.
são as cores da roupa que envergo
as cores de dentro de mim,
e são os cheiros da música de tão longe que me fazem sentir perto
daquele mundo que não alcanço, mas sei existir.
regresso à dança
na busca no interior de cada movimento
aquele momento que me faz ser ainda alguém,
mesmo que efémero. mesmo que nada.
setembro 15, 2006
mas porque é que eu ainda me surpreendo?
quando é alguma coisa feita tirando direitos aos pequeninos, não há qualquer inconstitucionalidade. agora quando há provas de corrupção contra os grandes, o que é que se faz? é ilegal, pois.
este país enoja-me.
este país enoja-me.
Procuram-se!
Acabaram de entrar aqui na empresa 4 “gajas” a oferecer o jornal Metro de hoje, ok, tudo bem até! Mas o inusitado, é que as “miudes” vinham em lingerie da Sloggi, só em lingirie, calçavam umas botas altas e traziam também um chapéu a Cowboy! Como na campanha – sloggi wild jeans – provocantes, leves, macias e confortáveis!
Os homens estão todos estonteados, os comentários, de todos os feitios, ainda assim há uns que se armam-se em esquisitos, devem ter melhor em casa -;)! Nós as mulheres apoiamos e discutimos se éramos capazes de entrar ou não numa situação assim, e quase todas concluímos, que neste momento não, ou porque temos varizes, celulite, barriguinha, sim porque o tempo deixa as suas marcas, de uma maneira ou outra, e elas são muito jovens e com tudo no lugar ainda!
Há 10 anos atrás era quase impensável, haver campanhas deste género, não é? É interessante ver como nós evoluímos na nossa modernidade, mentalidade, etc!
Bom FDS!!
Os homens estão todos estonteados, os comentários, de todos os feitios, ainda assim há uns que se armam-se em esquisitos, devem ter melhor em casa -;)! Nós as mulheres apoiamos e discutimos se éramos capazes de entrar ou não numa situação assim, e quase todas concluímos, que neste momento não, ou porque temos varizes, celulite, barriguinha, sim porque o tempo deixa as suas marcas, de uma maneira ou outra, e elas são muito jovens e com tudo no lugar ainda!
Há 10 anos atrás era quase impensável, haver campanhas deste género, não é? É interessante ver como nós evoluímos na nossa modernidade, mentalidade, etc!
Bom FDS!!
setembro 14, 2006
Mais um assalto... infelizmente!
Eu não sabia que os assaltos hoje ocorrem com a maior naturalidade possível, tudo pensado para não causar nenhuma estranheza, se eu não tivesse assistido a tudo desde o início, nunca acreditaria na lata que estes Putos Gatunos têm!
Então, foi assim, ao sair no meu corre, corre habitual do metro para o autocarro, reparei que à porta do autocarro estavam realmente 2 tipos jovens e bem constituídos, portanto com um bom cabedal para trabalhar se quisessem, claro, que não entravam para o autocarro, estavam a espera que entrasse, uma jovem que se despedia um amigo perto da porta de acesso. Bem, o amigo vai à sua vida, ela finalmente entra, sendo já a ultima passageira, uma rapariga também novinha, com os 16/17 anos. Um dos larápios entra e senta-se ao lado da rapariga. O outro fica do lado de fora perto da janela de modo a comunicar para dentro do autocarro qualquer eventualidade. O rapaz começa com um discurso que consegue nos confundir a todos, eles estavam mesmo num banco mesmo atrás do meu, eu ouvia tudo e umas senhoras do banco em frente a mim também! O autocarro por acaso vinha meio vazio e só com mulheres, excepto o motorista, que sendo grande, só o era no tamanho, até saiu para fora do autocarro!
A conversa dele para com a rapariga, começava por um pedido de 1€ - Dá-me aí um euro, f****, dá-me um euro – ao que a rapariga dizia - Não tenho dinheiro nenhum, eu nem uso carteira, não tenho nada, deixa me lá em paz - Ele lá insistia, de forma que nós julgamos que se conheciam! – e como ele percebeu que carteira não havia, passou a querer o telemóvel – então deixam-me fazer uma chamada – e ela – não tenho dinheiro no móvel – Não?!! – Dá cá já senão levas um murro – Eu ao ouvir estas palavras, voltei-me para olhar para o gajo, mas ele nem olhou para mim, era como se ninguém ali estivesse, tudo profissionalmente! Para o meu espanto a pequena, entregou o telemóvel! Ele levanta-se e fisga-se lá para fora, e em segundos desapareceram os dois das nossas vistas! A rapariga levanta-se aos prantos porque tinha sido assaltada! O motorista já estava no lugar, pois só entrou depois que eles sumiram na multidão, a justificar que tinha ido ver se via algum policia lá fora mas já viu nenhum contudo podia ligar se ela quisesse, vejam a lata!
Concluindo, ele entra sem pagar bilhete e senta-se sem que nada lhe seja exigido, dá a entender que conhece a vitima e nós todas caímos, na dele, e ficamos completamente pasmadas e ineficazes, a miúda fica sem um telemóvel novo, e nós com má consciência por nada termos feito! Não, nada não, disponibilizamos os n/ móveis para que avisasse a família do sucedido.
Então, foi assim, ao sair no meu corre, corre habitual do metro para o autocarro, reparei que à porta do autocarro estavam realmente 2 tipos jovens e bem constituídos, portanto com um bom cabedal para trabalhar se quisessem, claro, que não entravam para o autocarro, estavam a espera que entrasse, uma jovem que se despedia um amigo perto da porta de acesso. Bem, o amigo vai à sua vida, ela finalmente entra, sendo já a ultima passageira, uma rapariga também novinha, com os 16/17 anos. Um dos larápios entra e senta-se ao lado da rapariga. O outro fica do lado de fora perto da janela de modo a comunicar para dentro do autocarro qualquer eventualidade. O rapaz começa com um discurso que consegue nos confundir a todos, eles estavam mesmo num banco mesmo atrás do meu, eu ouvia tudo e umas senhoras do banco em frente a mim também! O autocarro por acaso vinha meio vazio e só com mulheres, excepto o motorista, que sendo grande, só o era no tamanho, até saiu para fora do autocarro!
A conversa dele para com a rapariga, começava por um pedido de 1€ - Dá-me aí um euro, f****, dá-me um euro – ao que a rapariga dizia - Não tenho dinheiro nenhum, eu nem uso carteira, não tenho nada, deixa me lá em paz - Ele lá insistia, de forma que nós julgamos que se conheciam! – e como ele percebeu que carteira não havia, passou a querer o telemóvel – então deixam-me fazer uma chamada – e ela – não tenho dinheiro no móvel – Não?!! – Dá cá já senão levas um murro – Eu ao ouvir estas palavras, voltei-me para olhar para o gajo, mas ele nem olhou para mim, era como se ninguém ali estivesse, tudo profissionalmente! Para o meu espanto a pequena, entregou o telemóvel! Ele levanta-se e fisga-se lá para fora, e em segundos desapareceram os dois das nossas vistas! A rapariga levanta-se aos prantos porque tinha sido assaltada! O motorista já estava no lugar, pois só entrou depois que eles sumiram na multidão, a justificar que tinha ido ver se via algum policia lá fora mas já viu nenhum contudo podia ligar se ela quisesse, vejam a lata!
Concluindo, ele entra sem pagar bilhete e senta-se sem que nada lhe seja exigido, dá a entender que conhece a vitima e nós todas caímos, na dele, e ficamos completamente pasmadas e ineficazes, a miúda fica sem um telemóvel novo, e nós com má consciência por nada termos feito! Não, nada não, disponibilizamos os n/ móveis para que avisasse a família do sucedido.
setembro 13, 2006
do trânsito
hoje, sem exagero, desde as 8h até às 17h30m, vi uns 8 acidentes. carros atravessados. carros virados. pequenos embates. grandes choques.
vai na volta, é por isso que não conduzo.
vai na volta, é por isso que não conduzo.
novo visual
pois. cortei o cabelo. está curtissimo. de cada vez que venho do cabeleileiro o cabelo vem mais curto. qualquer dia ainda arrisco e venho careca.
tenho de aprender a dizer menos um dedo, quando me pergunta quanto quero cortar. é que o meu querido cabeleireiro gosta muito da tesoura. fica sempre (muuuiiiito) mais curto do que aquilo que eu imagino. mas continuo com a convicção de que um dia ainda o hei-de pedir em casamento. será que aceita?
tenho de aprender a dizer menos um dedo, quando me pergunta quanto quero cortar. é que o meu querido cabeleireiro gosta muito da tesoura. fica sempre (muuuiiiito) mais curto do que aquilo que eu imagino. mas continuo com a convicção de que um dia ainda o hei-de pedir em casamento. será que aceita?
setembro 11, 2006
11 de Setembro
é, lénia, disseste tudo.
vinha até aqui postar o que escrevi na hora do meu almoço, mas tu disseste tudo.
eu já tinha almoçado. estava a trabalhar. uma colega entrou pela sala adentro a dizer que um avião tinha atingido uma das torres. tentamos abrir páginas da net, mas sem sucesso. lembrei-me do meu rádio, guardado no armário... assim que sintonizamo a tsf, foi um turbilhão de sentimentos e pensamentos que se soltou dentro de nós. e de silêncio. demasiado silêncio.
os ouvidos colados na tsf. os olhos a procurarem alguma palavra escrita num ecran que teimava ficar branco. o coração tremendamente apertado.
tentativa de ligar para a minha família que está lá. noutro estado é certo, mas eles iam a NY muitas vezes. ligava constantemente para Viseu, à irmã da Nanda. na altura, a Nanda trabalhava em NY. só no final do dia conseguimos saber que estavam todos bem.
quando cheguei a casa e liguei a tv foi um choque ainda maior. uma imagem vale mesmo por 1000 palavras. e também é essa imagem de que falas, as pessoas a caírem no vazio, as torres a caírem, que me encharca ainda mais os olhos.
nada justifica tal violência. todas as pessoas que, em nome de uma idiotice tremenda, perdem a vida, sem ter nada a ver com isso. todas as famílias que ficam desfeitas e todas as crianças que ficam sem pai e/ou mãe... nada justifica.
vinha até aqui postar o que escrevi na hora do meu almoço, mas tu disseste tudo.
eu já tinha almoçado. estava a trabalhar. uma colega entrou pela sala adentro a dizer que um avião tinha atingido uma das torres. tentamos abrir páginas da net, mas sem sucesso. lembrei-me do meu rádio, guardado no armário... assim que sintonizamo a tsf, foi um turbilhão de sentimentos e pensamentos que se soltou dentro de nós. e de silêncio. demasiado silêncio.
os ouvidos colados na tsf. os olhos a procurarem alguma palavra escrita num ecran que teimava ficar branco. o coração tremendamente apertado.
tentativa de ligar para a minha família que está lá. noutro estado é certo, mas eles iam a NY muitas vezes. ligava constantemente para Viseu, à irmã da Nanda. na altura, a Nanda trabalhava em NY. só no final do dia conseguimos saber que estavam todos bem.
quando cheguei a casa e liguei a tv foi um choque ainda maior. uma imagem vale mesmo por 1000 palavras. e também é essa imagem de que falas, as pessoas a caírem no vazio, as torres a caírem, que me encharca ainda mais os olhos.
nada justifica tal violência. todas as pessoas que, em nome de uma idiotice tremenda, perdem a vida, sem ter nada a ver com isso. todas as famílias que ficam desfeitas e todas as crianças que ficam sem pai e/ou mãe... nada justifica.
setembro 10, 2006
a dupla está de regresso
ao teatro Villaret, com a peça 2 Amores. estreia dia 19 de Setembro.
e eu, fã incondicional destes dois, quero ir ver.
e eu, fã incondicional destes dois, quero ir ver.
setembro 08, 2006
desta semana, avulso
vou ser tia/madrinha de um André :) a partir do dia 25 de janeiro, o mundo que se prepare, porque vem aí mais uma voz para se juntar à nossa e protestar contra as injustiças.
fui com a minha mãe ao hospital. ela foi fazer um electro-neuro-miografia na perna direita. não explico como é o exame, porque é muito doloroso. espero que agora se chegue a uma conclusão sobre o problema dela.
hoje fui comprar babetes, lençóis de banho, fraldas e sacos para os biberons. tudo para bordar. queria algumas coisas em vermelho, mas não há. é discriminação. tenho um monte de revistas para desfolhar durante o fim-de-semana.
as aulas de dança do ventre começam no próximo dia 22. vou inscrever-me para a semana. quem quer vir?
alguém me sabe dizer quando é que este calor acaba? estar uma semana a trabalhar numa sala onde o ar não circula, onde está ainda mais calor do que na rua, onde não há ventoínhas disponíveis, é um suplício. e para piorar, tenho trabalho até às pontas dos cabelos, o mail está sempre a indicar que tenho novos mails e não consigo dar uma simples resposta à Lita, à aMãe e ao meu primo.
fui com a minha mãe ao hospital. ela foi fazer um electro-neuro-miografia na perna direita. não explico como é o exame, porque é muito doloroso. espero que agora se chegue a uma conclusão sobre o problema dela.
hoje fui comprar babetes, lençóis de banho, fraldas e sacos para os biberons. tudo para bordar. queria algumas coisas em vermelho, mas não há. é discriminação. tenho um monte de revistas para desfolhar durante o fim-de-semana.
as aulas de dança do ventre começam no próximo dia 22. vou inscrever-me para a semana. quem quer vir?
alguém me sabe dizer quando é que este calor acaba? estar uma semana a trabalhar numa sala onde o ar não circula, onde está ainda mais calor do que na rua, onde não há ventoínhas disponíveis, é um suplício. e para piorar, tenho trabalho até às pontas dos cabelos, o mail está sempre a indicar que tenho novos mails e não consigo dar uma simples resposta à Lita, à aMãe e ao meu primo.
Dizem que ir ao dentista é mau, e então ir ao ginecologista, o quê que se dirá?
Eu por acaso, não tenho nenhuma má experiência com os dentistas porque realmente, a única vez que tive uma dor de dentes, foi aquando do nascimento de um dos dentes de siso, tinha então 18 anos, aos anos “portantos”, de resto, fui à pouco tempo por cumprimento da medicina no trabalho e lá a dentista me disse, que teria tirar todos os dentes do siso, afinal nada valem e só ocupam espaço, a dentista foi peremptória – vou lhe dizer uma coisa, que ninguém gosta de ouvir – e ela já deve ter dito o mesmo a todos os colegas que lá foram, pois lembro-me de comentarmos na empresa que a dentista, queria enriquecer á custa dos nossos sisos, eu ainda lhe perguntei em jeito de curiosidade, então quanto custa tirar cada dente, ao que me respondeu – 50€!
Mas, talvez porque os dentistas têm um numero maior de pacientes e entre eles uma percentagem grande de “mariquinhas” quem têm maior dificuldade em suportar as dores, quaisquer que sejam, ouvimos muitas queixas!
Voltando às idas ao Genec, para mim são um suplicio! Dias antes, começo a pensar nisso e no próprio dia fico insegura e nervosa, até tremo das pernas! E o pior é quando temos uma dor e eles nos introduzem um objecto em formato muito parecido ao que estamos habituadas, mas de um material muito firme e duro, e escarafunchando perguntam – é aqui que dói, ou mais aqui? – Que raiva, mas eles não sabem que aquilo ainda aleija mais a zona já de si infectada e dorida e que expomos a nossa parte mais intima e sensivel, o ideal não era, não introduzirem nada, absolutamente nada? Até se devem rir de nós depois, pois, saímos todas tortas do consultório e com uma com receituário de coisas para comprar, comprimidos, óvulos e gel de lavagem (ou seja mais coisas para enfiar!)!!
Bua á á á , mulher sofre, e não é para ser bela, neste caso!
p.s.- não sejam maldosos nos comentários, é só um desabafo de mulher!
Mas, talvez porque os dentistas têm um numero maior de pacientes e entre eles uma percentagem grande de “mariquinhas” quem têm maior dificuldade em suportar as dores, quaisquer que sejam, ouvimos muitas queixas!
Voltando às idas ao Genec, para mim são um suplicio! Dias antes, começo a pensar nisso e no próprio dia fico insegura e nervosa, até tremo das pernas! E o pior é quando temos uma dor e eles nos introduzem um objecto em formato muito parecido ao que estamos habituadas, mas de um material muito firme e duro, e escarafunchando perguntam – é aqui que dói, ou mais aqui? – Que raiva, mas eles não sabem que aquilo ainda aleija mais a zona já de si infectada e dorida e que expomos a nossa parte mais intima e sensivel, o ideal não era, não introduzirem nada, absolutamente nada? Até se devem rir de nós depois, pois, saímos todas tortas do consultório e com uma com receituário de coisas para comprar, comprimidos, óvulos e gel de lavagem (ou seja mais coisas para enfiar!)!!
Bua á á á , mulher sofre, e não é para ser bela, neste caso!
p.s.- não sejam maldosos nos comentários, é só um desabafo de mulher!
setembro 07, 2006
dos sorrisos ao acordar
será que os sonhos comandam a vida? mesmo que não se alcancem, na realidade?
porque há sonhos que nos fazem despertar de tanto nos romperem o sono, há mais de 10 anos. ter o Clooney como professor, ou estar a jogar às cartas com ele, é uma razão mais do que suficiente para me colocar bem disposta, mas foi uma fotografia a um reflexo numa poça de água cristalina que me devolveu à (minha) vida. porque existem momentos e silêncios que não se esquecem, por mais que o tempo passe. e sei que vai ficar tudo bem.
tenham um óptimo dia! :)
[um grande beijinho para a minha mãe e um outro para o meu irmão e cunhada, hoje é um dia de D grande, para eles. e eu estarei aqui a torcer por eles.]
porque há sonhos que nos fazem despertar de tanto nos romperem o sono, há mais de 10 anos. ter o Clooney como professor, ou estar a jogar às cartas com ele, é uma razão mais do que suficiente para me colocar bem disposta, mas foi uma fotografia a um reflexo numa poça de água cristalina que me devolveu à (minha) vida. porque existem momentos e silêncios que não se esquecem, por mais que o tempo passe. e sei que vai ficar tudo bem.
tenham um óptimo dia! :)
[um grande beijinho para a minha mãe e um outro para o meu irmão e cunhada, hoje é um dia de D grande, para eles. e eu estarei aqui a torcer por eles.]
setembro 06, 2006
Piada na rádio
Ouvi na Best FM:
Sabem quando é que o homem se apercebe que está velho?
Quando tem mais prazer no trabalho e mais trabalho no prazer!
ah ah ah ah ah lolololololol
Sabem quando é que o homem se apercebe que está velho?
Quando tem mais prazer no trabalho e mais trabalho no prazer!
ah ah ah ah ah lolololololol
setembro 03, 2006
subscrevo
"Venha-a-mim.
Porque já se acabou o eu-ir-aos-outros.
Sim, eu porque também não tenho saldo no telemóvel, e não tenho carro, e não tenho dinheiro e não tenho tempo e também já se me curou a madreteresadecalcutisse...
Agora venha-só-quem-quiser. "
Porque já se acabou o eu-ir-aos-outros.
Sim, eu porque também não tenho saldo no telemóvel, e não tenho carro, e não tenho dinheiro e não tenho tempo e também já se me curou a madreteresadecalcutisse...
Agora venha-só-quem-quiser. "
setembro 02, 2006
a vida é um segredo incomunicável. queria falar-te dele, mas nem eu próprio acedo ao segredo do meu viver. vejo telhados ao longe, mas não vislumbro as casas; ouço correr um rio, mas não o alcança o meu olhar.
sei que existe um segredo na minha vida, porque todas as vidas são segredos. e sei que é diferente o meu segredo de todos os outros. sei que é assim, pois é indubitável que a vida de cada um apenas a cada um acontece. não obstante, sobre este meu tão radical segredo, vivo na mais completa ignorância. sei que o trago comigo, mas não o encontro; sei que o toco por vezes, mas não sei onde; sei que me conduz pelos caminhos, mas não sei para onde.
no entanto, em momento algum duvidei da sua existência. no modo como me ergo todos os dias do chão, nas lágrimas comovidas com que aceito a as árvores e os rios, no silêncio que me cala as mãos quando digo certas palavras, ou quando certas palavras me chegam. e que é viver, senão alimentar um segredo?
sei que existe um segredo na minha vida, porque todas as vidas são segredos. e sei que é diferente o meu segredo de todos os outros. sei que é assim, pois é indubitável que a vida de cada um apenas a cada um acontece. não obstante, sobre este meu tão radical segredo, vivo na mais completa ignorância. sei que o trago comigo, mas não o encontro; sei que o toco por vezes, mas não sei onde; sei que me conduz pelos caminhos, mas não sei para onde.
no entanto, em momento algum duvidei da sua existência. no modo como me ergo todos os dias do chão, nas lágrimas comovidas com que aceito a as árvores e os rios, no silêncio que me cala as mãos quando digo certas palavras, ou quando certas palavras me chegam. e que é viver, senão alimentar um segredo?
(in O Perfume da Flor, de Carlos Lopes Pires)
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