por vezes há uma redoma que sufoca e tolhe o movimento. uma redoma que cria o hábito de presença sem, no entanto, se dar conta que ela está lá. até que um dia, assim de repente, quando se segue no caminho e se ergue o sorriso, é que se descobre que existem enormes paisagens por desbravar. assim, como se acordasse com um simples estalar de dedos. dá-se a percepção de se ter estado numa espécie de clausura, ainda que por consentimento. demasiado tempo no mesmo sítio. demasiado sós.
e é quando se compreende que o sangue ainda corre dentro das veias que essa vida, a que entra como música pelos olhos adentro, vem lembrar os passos que ainda se podem dar.
e é quando se compreende que o sangue ainda corre dentro das veias que essa vida, a que entra como música pelos olhos adentro, vem lembrar os passos que ainda se podem dar.
6 comentários:
Se o tempo voltasse atrás... se calhar seria diferente, não?
está-se sempre a tempo de mudar :)
O pior é que as coisas não mudam do dia para a noite.
Há que dar tempo ao tempo.
às vezes basta despertar, estrelinha :)
Sempre a tempo, sempre a tempo :)
é isso izzolda :)
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