julho 27, 2005

ficção

ela gostava quando ele lhe pegava na mão e a puxava para junto do seu corpo, como se fossem dançar. e era só neste instante que ela sentia ser pertença daquele cenário. só os dois no mundo. intemporalmente.
e não houve na vida mais ninguém que a soubesse ler, do modo que ela era. o porquê de ser assim. nem antes nem depois.

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