observo a pele envelhecida das minhas mãos e já nem sei as voltas que o mundo deu para me encontrar neste patamar. do lado de fora de um muro que tanto tempo mantive sobre ruínas. que não nos largam completamente. novamente, um ponto de partida. porque a cada nascer, o sol vem, sorri e abraça-me para trazer alento num novo dia. mesmo que logo a seguir a lua o esconda e traga com ela um mar feito de chuva, o sol está lá sempre.
embarco então na saudade e é quando o meu rosto se prende à janela, e os meus olhos se perdem para lá daquela linha. e se tu me perguntas porquê, respondo-te que é fácil, meu amor. é porque anseiam que chegues no dobrar de cada esquina. e foi o teu cheiro, aquele que hoje reconheci nos lençóis, mesmo sem te presenciar. o tacto há tanto tempo apreendido. de cada vez a primeira.
é fácil, meu amor. porque te amo.
embarco então na saudade e é quando o meu rosto se prende à janela, e os meus olhos se perdem para lá daquela linha. e se tu me perguntas porquê, respondo-te que é fácil, meu amor. é porque anseiam que chegues no dobrar de cada esquina. e foi o teu cheiro, aquele que hoje reconheci nos lençóis, mesmo sem te presenciar. o tacto há tanto tempo apreendido. de cada vez a primeira.
é fácil, meu amor. porque te amo.
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