hoje pela manhã estive a ler os blogs habituais, mas que já não lia há uns dias devido às correrias próprias da época, e deparei-me com estas palavras da rosebud:
"(...) as palavras que citei há uns tempos do Miguel Esteves Cardoso: "Que é que se faz com o que nos fica na cabeça, quando já não há nada a fazer?". Acho que encontrei a resposta: nada. Não se faz nada. Aceitamos o que vivemos, aceitamos ter falhado, aceitamos o que sobrou e arrastamos os restos até que eles se dissolvam no caminho, por si mesmos. (...)"
a vida é um baloiço. há dias em que só vemos o céu. quase que alcançamos as nuvens e os nossos braços são as asas que acalentam os anseios. num outro dia qualquer olhamos para baixo. aterramos no chão. mas aprendemos a levantarmo-nos. sempre. e mesmo com os joelhos doridos teimamos em manter o corpo erguido. esperamos. o tempo vem e tudo acaba por passar. é verdade. por mais que neguem, o tempo oacaba sempre por curar. a cicatriz fica para não nos esquecermos do que aprendemos. para nos ensinar.
nunca fiz grandes balanços dos anos findos, porque julgo que fizemos sempre o que de melhor podíamos ter feito na altura dos acontecimentos. mesmo que mais tarde pensemos no talvez, se tivessemos agido de modo completamente diferente. prefiro encerrar épocas, porque a vida não se contabiliza entre o 1 de Janeiro e o 31 de Dezembro do mesmo ano. e, quem sabe?, talvez seja por isso que não faço grandes desejos para mim, quando pego nas 12 passas, às 12 badaladas.
mas renovo a esperança. o meu crer. em mim. nos outros. no mundo. porque é preciso acreditar nos sentimentos de fazer e querer bem.
"(...) as palavras que citei há uns tempos do Miguel Esteves Cardoso: "Que é que se faz com o que nos fica na cabeça, quando já não há nada a fazer?". Acho que encontrei a resposta: nada. Não se faz nada. Aceitamos o que vivemos, aceitamos ter falhado, aceitamos o que sobrou e arrastamos os restos até que eles se dissolvam no caminho, por si mesmos. (...)"
a vida é um baloiço. há dias em que só vemos o céu. quase que alcançamos as nuvens e os nossos braços são as asas que acalentam os anseios. num outro dia qualquer olhamos para baixo. aterramos no chão. mas aprendemos a levantarmo-nos. sempre. e mesmo com os joelhos doridos teimamos em manter o corpo erguido. esperamos. o tempo vem e tudo acaba por passar. é verdade. por mais que neguem, o tempo oacaba sempre por curar. a cicatriz fica para não nos esquecermos do que aprendemos. para nos ensinar.
nunca fiz grandes balanços dos anos findos, porque julgo que fizemos sempre o que de melhor podíamos ter feito na altura dos acontecimentos. mesmo que mais tarde pensemos no talvez, se tivessemos agido de modo completamente diferente. prefiro encerrar épocas, porque a vida não se contabiliza entre o 1 de Janeiro e o 31 de Dezembro do mesmo ano. e, quem sabe?, talvez seja por isso que não faço grandes desejos para mim, quando pego nas 12 passas, às 12 badaladas.
mas renovo a esperança. o meu crer. em mim. nos outros. no mundo. porque é preciso acreditar nos sentimentos de fazer e querer bem.
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