entramos no restaurante e noto que está muito mais cheio do que da outra vez que lá fomos. geralmente é bom sinal. e continuamos em busca de uma mesa. eis senão quando dizes: "espero que não te importes, mas convidei mais uns amigos para jantarem connosco". fico parva a olhar para a extensa mesa. fico perplexa porque, ao mesmo tempo que reconhecia cada olhar, não vi ninguém. fico boquiaberta quando se levantam e começam a cantar-me os parabéns. fico bloqueada. os nervos chegam à flor da pele. as lágrimas começam a rebentar na beirinha dos olhos. e fico sem saber o que fazer. há uma imagem que não esqueço: as mãos da Eli seguram um enorme ramo de margaridas. a Gnominha também fica de olhos molhados. de repente levanto a cabeça e vejo a minha alminha a sair do wc. sinto que não percebo nada. vêm ter comigo e começo a cumprimentar, a abraçar, todos os meus amigos (do peito) que estão ali. a Gnominha. a Lita, a Arlete, a Marl, a Ana, o Zé Pedro, o Carlos, o João. a minha alminha. conheço o Luís. volto-me para a porta e vejo a Nanda e o Luís a entrar. fico ainda mais perplexa. abraço a Nanda e peço desculpa ao Luís, mas tenho de abraçar a Eli, que estava na outra ponta. só consigo dizer: mas como é que é possível? ansiedade. excitação. lágrimas. sempre. sempre. sempre. e constantemente a minha pergunta: como é que fizeste? e ninguém me explica nada! pior, ainda gozam comigo. perguntam-me se eu não vi o carro da Marl, estacionado mesmo à porta do restaurante. a Nanda diz que nós atravessamos à frente deles, quando andavam à procura de lugar para estacionar. eu não vi nada. logo eu que reparo nos pormenores todos.
dizes que vais ao carro buscar a prenda. quando chegas dás-me o tal embrulho enorme para as mãos. começo a desembrulhar. a desempacotar, já que só vejo papel e mais papel, caixas dentro de caixas. até que chego a uma pequeninha. um chupa-chupa em forma de chupeta. muitas gargalhadas. e nada de me explicarem. a pouco e pouco, a Eli diz-me que já está a ser programado desde o carnaval. e depois percebo como é que arranjaste os nºs de telefone da Elsa, da Nanda, da Lena. com que então ias tirar a música do Glorioso do meu telemóvel...
mais prendas. muita conversa. alguns telefonemas. a Lita dá-me um saco (da Segue...) e diz-me que é uma encomenda dos meus pais. fico com um nó na cabeça, sem perceber. abro o embrulho e É a mala! explica-me que a minha mãe andou a ligar para todas as lojas na área de Lisboa, para tentar saber onde é que havia exactamente aquela que eu queria (a minha mãe já tinha comprado uma igual, mas em amarelo. já agora, alguém quer?). descobriu que havia perto da zona da Lita, reservou e ligou-lhe a perguntar se ela não se importava de a ir buscar. ligo aos meus pais. mais água nos olhos.
começamos a jantar perto das 22horas. os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me a prenda que tu me deste. mas o cheiro dos pratos deve tê-los lembrado que estavam com fome e lá se acusam, devolvendo-me o relógio. eu como muito pouco. não consigo. continua a ansiedade. a excitação. e os olhos molhados.
já depois dos pratos levantados, dizes que te esqueceste de comprar um bolo e propões ir comprar um e irmos para minha casa saboreá-lo. claro que concordo. olho para o relógio e digo que a pastelaria já está fechada. entretanto, os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me o telemóvel e os óculos que estavam em cima da mesa. já cá fora, despedimo-nos da Gnominha e do João e da Elsa e do Luís. o Zé Pedro, já dentro do carro, diz que vai às bombas de gasolina comprar um bolo. arranca. digo que não há nenhuma bomba de gasolina perto. tu dizes que ele lá há-de descobrir alguma coisa.
segues rumo à minha casa.
dizes que vais ao carro buscar a prenda. quando chegas dás-me o tal embrulho enorme para as mãos. começo a desembrulhar. a desempacotar, já que só vejo papel e mais papel, caixas dentro de caixas. até que chego a uma pequeninha. um chupa-chupa em forma de chupeta. muitas gargalhadas. e nada de me explicarem. a pouco e pouco, a Eli diz-me que já está a ser programado desde o carnaval. e depois percebo como é que arranjaste os nºs de telefone da Elsa, da Nanda, da Lena. com que então ias tirar a música do Glorioso do meu telemóvel...
mais prendas. muita conversa. alguns telefonemas. a Lita dá-me um saco (da Segue...) e diz-me que é uma encomenda dos meus pais. fico com um nó na cabeça, sem perceber. abro o embrulho e É a mala! explica-me que a minha mãe andou a ligar para todas as lojas na área de Lisboa, para tentar saber onde é que havia exactamente aquela que eu queria (a minha mãe já tinha comprado uma igual, mas em amarelo. já agora, alguém quer?). descobriu que havia perto da zona da Lita, reservou e ligou-lhe a perguntar se ela não se importava de a ir buscar. ligo aos meus pais. mais água nos olhos.
começamos a jantar perto das 22horas. os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me a prenda que tu me deste. mas o cheiro dos pratos deve tê-los lembrado que estavam com fome e lá se acusam, devolvendo-me o relógio. eu como muito pouco. não consigo. continua a ansiedade. a excitação. e os olhos molhados.
já depois dos pratos levantados, dizes que te esqueceste de comprar um bolo e propões ir comprar um e irmos para minha casa saboreá-lo. claro que concordo. olho para o relógio e digo que a pastelaria já está fechada. entretanto, os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me o telemóvel e os óculos que estavam em cima da mesa. já cá fora, despedimo-nos da Gnominha e do João e da Elsa e do Luís. o Zé Pedro, já dentro do carro, diz que vai às bombas de gasolina comprar um bolo. arranca. digo que não há nenhuma bomba de gasolina perto. tu dizes que ele lá há-de descobrir alguma coisa.
segues rumo à minha casa.
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