a A. fez anos no sábado. não lhe liguei. lembrei-me do aniversário durante uns segundos e continuei o que estava a fazer. nunca mais pensei nisso. ontem lembrei-me que não lhe liguei a dar os parabéns.
conheço a A. há muito tempo. mas, desde há uns 5/6 anos que ela se foi afastando do grupo. sem qualquer razão. não se afastou de uma só pessoa. foi de todos. deixou de ligar, de comparecer aos encontros, com as desculpas mais esfarrapadas. implacável, eu dizia que o cão ou o gato, que ela não tinha, devia fazer anos. no entanto, continuei a ligar-lhe sempre. até ao dia em que ela falhou em algo que nunca poderia ter falhado. não foi comigo. foi com uma amiga querida. que não merecia tal acção. melhor, a falta de acção. a falta de respeito para com ela. a leveza com que algumas pessoas tratam a amizade causa-me arrepios. e não costumo esquecer.
nos últimos anos passei a ligar-lhe só em datas especiais. aniversários, páscoa, natal. ela nem isso. este ano, no meu aniversário ligou-me. lembrou-se. foi no dia seguinte, mas ligou. duas vezes. a segunda para pedir desculpa por me ter despachado. fiquei parva. literalmente.
estive uns 15/20 minutos a falar com ela. confesso que até me distraí por alguns momentos com outra coisa (não me lembro o quê), de tal modo que nem me apercebi que ela me havia despachado. perguntou-me por todos e pediu-me para lhes transmitir que ela mandava beijinhos. eu não disse nada, mas devia ter dito. devia ter-lhe perguntado porque é que não ligava às pessoas, em vez de mandar recados. detestei-me por isso. por não me ter lembrado de lhe dar esta resposta.
fiquei a pensar no porquê de não lhe ter ligado. chego sempre à mesma conclusão. já não faz sentido. não estou lá. cansei-me de ser sempre eu a fazer o gesto. parti. parti sem sentir qualquer culpa. de consciência tranquila. porque, infelizmente nestes casos, a vida é feita a caminhar. para a frente. e eu não passo a mão na cabeça de quem magoa, sem ter razão. especialmente quem magoa os meus amigos.
conheço a A. há muito tempo. mas, desde há uns 5/6 anos que ela se foi afastando do grupo. sem qualquer razão. não se afastou de uma só pessoa. foi de todos. deixou de ligar, de comparecer aos encontros, com as desculpas mais esfarrapadas. implacável, eu dizia que o cão ou o gato, que ela não tinha, devia fazer anos. no entanto, continuei a ligar-lhe sempre. até ao dia em que ela falhou em algo que nunca poderia ter falhado. não foi comigo. foi com uma amiga querida. que não merecia tal acção. melhor, a falta de acção. a falta de respeito para com ela. a leveza com que algumas pessoas tratam a amizade causa-me arrepios. e não costumo esquecer.
nos últimos anos passei a ligar-lhe só em datas especiais. aniversários, páscoa, natal. ela nem isso. este ano, no meu aniversário ligou-me. lembrou-se. foi no dia seguinte, mas ligou. duas vezes. a segunda para pedir desculpa por me ter despachado. fiquei parva. literalmente.
estive uns 15/20 minutos a falar com ela. confesso que até me distraí por alguns momentos com outra coisa (não me lembro o quê), de tal modo que nem me apercebi que ela me havia despachado. perguntou-me por todos e pediu-me para lhes transmitir que ela mandava beijinhos. eu não disse nada, mas devia ter dito. devia ter-lhe perguntado porque é que não ligava às pessoas, em vez de mandar recados. detestei-me por isso. por não me ter lembrado de lhe dar esta resposta.
fiquei a pensar no porquê de não lhe ter ligado. chego sempre à mesma conclusão. já não faz sentido. não estou lá. cansei-me de ser sempre eu a fazer o gesto. parti. parti sem sentir qualquer culpa. de consciência tranquila. porque, infelizmente nestes casos, a vida é feita a caminhar. para a frente. e eu não passo a mão na cabeça de quem magoa, sem ter razão. especialmente quem magoa os meus amigos.
Sem comentários:
Enviar um comentário