começar no final de tarde da 6ª feira, no colombo. com a andreia e a eli. o destino era a sala 3 do cinema, para assistir a elizabethtown. muitas voltas em algumas lojas. fnac*, gato preto, tribo, aki, toys'r'us, clinique, imaginarium, zara, bata. não por esta ordem. muito riso e loucura. ou não fossem as três loucas que estiveram no ikea, no início do mês.
no toys'r'us, enquanto escolhíamos uns presentes para a nossa sobrinha emprestada, relembramo-nos dos nossos brinquedos e das tropelias que fizemos quando tinhamos aquelas idades. ter a certeza que ainda sou uma criança e que me orgulho muito disso.
jantar e depois o filme. ficar com a marca nos olhos de tanto ter sentido o filme. elizabethtown mostra a vida como ela é. das relações que se vão perdendo por se começar a dar mais importância à conquista de um espaço no mundo laboral. do perder da esperança. aquilo que se sente quando se perde um familiar, pai e marido. das promessas que foram feitas e ficaram por cumprir. do amor. das forças que se perdem e ganham. do nascer da esperança, que está a cada esquina que se nos apresenta pela frente. sentir-me uma Claire Colburn, personagem interpretada por Kirsten Dunst. ver um Orlando Bloom magnífico no desempenho do seu papel como Drew Baylor. a escolha não podia ter sido melhor. começar a ficar com os olhos molhados, quando Hollie Baylor (Susan Saradon) falava sobre o marido e lhe dedicou o sapateado. reparar que as lágrimas só deixaram de caír quando saí da sala. ter a certeza da aquisição do respectivo dvd quando estiver no mercado.
no sábado, cabeleireiro logo pela manhã. almoço em casa de uns amigos. a cachupa estava deliciosa. a sobrinha emprestada é uma ternura. muito bem educada. vê-la gritar pelo "iiiiicaaa" (benfica) do alto dos seus 20 meses. acabar a noite no chiado com o grupo de amigos do costume. bertrand**. o chiado está muito bonito com as luzes de natal. descobrir uma loja l'occitane e ficar completamente perdida (quero, quero, quero, quero). andarmos pelas ruas de lisboa sem destino. o alvo era um macdonald's (é assim que se escreve?). foi uma árdua tarefa descobrir um que estivesse aberto. um dia e noite com muitas gragalhadas e a certeza de que muitas rugas nasceram neste dia. não é, meninas?
um domingo com alguma preguiça. descongelar e limpar o frigorífico. cortar-me na mão direita. perceber que o esquentador não acende e pensar na possibilidade das pilhas estarem gastas. sabendo que não se deve fazer, trocar as pilhas e verificar que a água já aquece. passar a ferro. aspirar. brincar com o template do blog. matar saudades tuas.
* contos para contar, os corações também se gastam, manual de viticultura (para oferecer ao meu pai, no natal)
** o livro do desassossego.
2 comentários:
Também adorei o filme! E deu-me a choradeira na mesma altura ;)
;)
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