julho 20, 2007
julho 15, 2007
heroes, XV
Para sobreviver neste mundo, conservamos perto de nós aquelas pessoas em quem dependemos. Confiamos nelas as nossas esperanças, os nossos medos. Mas, o que acontece quando a confiança se perde? Para onde fugimos quando as coisas em que acreditamos desaparecem perante os nossos olhos?
Quando tudo parece perdido, o futuro incognoscível, a nossa própria existência em risco... Tudo o que podemos fazer... é fugir.
Quando tudo parece perdido, o futuro incognoscível, a nossa própria existência em risco... Tudo o que podemos fazer... é fugir.
heroes, XIII
Quando abraçamos o que possuímos no interior o nosso potencial não tem limite. O futuro está cheio de promessas. O presente, repleto de expectativa. Mas quando negamos o nosso instinto, e lutamos contra os nossos impulsos mais profundos, a incerteza começa.
Onde irá dar este caminho? Quando acabarão as mudanças? Será esta transformação uma dádiva, ou uma maldição?
E para aqueles que receiam o que os espera mais à frente... A pergunta mais importante de todas. Poderemos alguma vez, realmente mudar o que nós somos?
Onde irá dar este caminho? Quando acabarão as mudanças? Será esta transformação uma dádiva, ou uma maldição?
E para aqueles que receiam o que os espera mais à frente... A pergunta mais importante de todas. Poderemos alguma vez, realmente mudar o que nós somos?
heroes, XII
No início, havia a descoberta. Uma confusão de elementos, os primeiros sinais de mudanças impossíveis. O que é velho continua por fazer, deixado para trás. Caras desconhecidas tornaram-se familiares... novos pesadelos para desafiarem o sono.
Novos amigos com quem nos sentimos seguros. Só depois virá o controlo. A necessidade de impôr ordem para o caos. Através da determinação, através do estudo, através do esforço... Tudo num desafio por uma verdade fulminante.
Eles chegaram. E a Terra treme sob os pés.
Novos amigos com quem nos sentimos seguros. Só depois virá o controlo. A necessidade de impôr ordem para o caos. Através da determinação, através do estudo, através do esforço... Tudo num desafio por uma verdade fulminante.
Eles chegaram. E a Terra treme sob os pés.
heroes, X
Há uma época para tudo, e uma altura para qualquer propósito. A Terra gira a 1609 km por hora, à medida que tentamos, desesperadamente, não ser atirados para fora. Como o primeiro ar de inverno que assinala uma grande migração. Há algum aviso da sua chegada? Um sinal, um único acontecimento que coloque esta corrente em movimento. Será um suspiro no ouvido de Deus?
Sobreviver, adaptar, fugir.
E se conseguissemos assinalar esse único momento no tempo. Aquele primeiro aviso da profecia de aproximação de perigo. Será que teriamos feito alguma coisa de maneira diferente? Poderia ter sido evitado? Ou já estaria traçado há muito tempo? E se pudéssemos voltar atrás, alterar estas causas, impedi-las de acontecer. Será que o fariamos?
Será que a morte era o preço a pagar, desde o início? Ou estará nas nossas mãos, alterar o rumo do destino? De todas as nossas capacidades é o livre-arbítrio que nos torna verdadeiramente únicos. Com ele, temos uma pequena, mas poderosa, oportunidade, de negar o destino. E somente com ele, poderemos descobrir o nosso caminho, para voltarmos a ser humanos.
Sobreviver, adaptar, fugir.
E se conseguissemos assinalar esse único momento no tempo. Aquele primeiro aviso da profecia de aproximação de perigo. Será que teriamos feito alguma coisa de maneira diferente? Poderia ter sido evitado? Ou já estaria traçado há muito tempo? E se pudéssemos voltar atrás, alterar estas causas, impedi-las de acontecer. Será que o fariamos?
Será que a morte era o preço a pagar, desde o início? Ou estará nas nossas mãos, alterar o rumo do destino? De todas as nossas capacidades é o livre-arbítrio que nos torna verdadeiramente únicos. Com ele, temos uma pequena, mas poderosa, oportunidade, de negar o destino. E somente com ele, poderemos descobrir o nosso caminho, para voltarmos a ser humanos.
julho 11, 2007
encostado ao ouvido
ontem foi Jorge Palma, no seu Voo Nocturno.
apareceu de surpresa no passado domingo. veio acompanhado de Luz. que me ilumina o dia de hoje.
apareceu de surpresa no passado domingo. veio acompanhado de Luz. que me ilumina o dia de hoje.
ainda sobre as maravilhas
julgo que as Pirâmides de Gizé, no Egipto, deviam ser figura origatória das novas 7 maravilhas do mundo. sendo esta original e a única sobrevivente da 1ª lista das 7 maravilhas do mundo, devia ter passado automaticamente para a nova lista. eligiam só as restantes seis. já para não falar de que o Cristo Redentor não entra na minha definição de 7 maravilhas.
a reacção do seu representante foi tão espontânea que só veio comprovar o meu favoritismo por Machu Picchu. seguidamente do Taj Mahal.
julho 05, 2007
ainda sobre o heroes, IX
ontem ao ver o episódio 9, da 1ª temporada de Heroes, lembrei-me de um texto que escrevi há já alguns meses e que hoje publico:
Elizabethtown
somos bichos. dentro de nós. por vezes do mato. outras vezes mais sociáveis. mas sempre bichos de hábitos.
é tanto o que já perdi em nome desses tais hábitos que vamos criando ao longo do tempo. não me refiro a coisas ou sentimentos palpáveis, mas no abstrato, porque não tenho por hábito arrepender-me do que faço ou deixo de fazer. mas naquilo em que me tornei por me ter habituado a. e habituei-me a não contar seja com o que for nem com ninguém, por exemplo.
mas sei que durante a vida encontramos talvez duas a três pessoas que têm a capacidade de nos surpreender pela sua simplicidade, pela disponbilidade de nos ouvir, pela capacidade de nos fazer falar, de nos fazer sorrir, de nos fazer sentir. que, ao fim e ao cabo, nos faça derrubar os nossos muros apenas com um olhar, se preciso for. que nos faça caminhar sobre as nossas ruínas e abraçar a vida, sem medos do que pode, ou não, vir a acontecer.
"habitua-te", foi a resposta que me deram um destes dias, ao telefone. eu sorri do outro lado. embora tenha ficado um pouco sem saber o que responder, porque não estou habituada, dei conta que gosto deste descobrir de novos hábitos. gosto de me sentir desperta em novas vidas. de estar atenta a cada gesto. gosto do meu novo (sor)riso. a cada nascer do sol. porque dou por mim a fazer, a dizer, a sorrir por coisas que nunca fiz, que nunca disse. que nunca senti (antes).
é tanto o que já perdi em nome desses tais hábitos que vamos criando ao longo do tempo. não me refiro a coisas ou sentimentos palpáveis, mas no abstrato, porque não tenho por hábito arrepender-me do que faço ou deixo de fazer. mas naquilo em que me tornei por me ter habituado a. e habituei-me a não contar seja com o que for nem com ninguém, por exemplo.
mas sei que durante a vida encontramos talvez duas a três pessoas que têm a capacidade de nos surpreender pela sua simplicidade, pela disponbilidade de nos ouvir, pela capacidade de nos fazer falar, de nos fazer sorrir, de nos fazer sentir. que, ao fim e ao cabo, nos faça derrubar os nossos muros apenas com um olhar, se preciso for. que nos faça caminhar sobre as nossas ruínas e abraçar a vida, sem medos do que pode, ou não, vir a acontecer.
"habitua-te", foi a resposta que me deram um destes dias, ao telefone. eu sorri do outro lado. embora tenha ficado um pouco sem saber o que responder, porque não estou habituada, dei conta que gosto deste descobrir de novos hábitos. gosto de me sentir desperta em novas vidas. de estar atenta a cada gesto. gosto do meu novo (sor)riso. a cada nascer do sol. porque dou por mim a fazer, a dizer, a sorrir por coisas que nunca fiz, que nunca disse. que nunca senti (antes).
heroes, IX
Nós somos, se alguma coisa, criaturas de hábitos. Arrastados para a segurança e conforto do que é familiar. Mas o que acontece quando o familiar se torna inseguro? Quando o medo que andamos, desesperadamente, a tentar evitar... nos encontra onde vivemos.
Somos todos, na nossa causa, a soma dos nossos medos. Para abraçar o destino, temos de, inevitavelmente, enfrentar esses medos. E conquistá-los. Quer eles venham do familiar... ou do desconhecido.
Somos todos, na nossa causa, a soma dos nossos medos. Para abraçar o destino, temos de, inevitavelmente, enfrentar esses medos. E conquistá-los. Quer eles venham do familiar... ou do desconhecido.
heroes, VIII
A Terra é grande. Grande o suficiente, que achas que te consegues esconder de tudo. Do destino. De Deus. Se ao menos descobrisses um sítio longe o suficiente. Por isso corres... até ao limite da Terra. Onde tudo é seguro, outra vez. Sossegado e caloroso.
O consolo do ar salgado. A parte do perigo, deixada para trás. A ostentação do sofrimento. E talvez, por um instante...acreditas que conseguiste escapar.
Podes fugir para longe. Podes tomar as tuas pequenas precauções. Mas será que conseguiste mesmo ir-te embora? Alguma vez conseguirás escapar? Ou é a verdade que tu não tens nem a força nem a capacidade de te esconder do destino? Mas o mundo não é pequeno. Tu é que és. E o destino conseguirá encontrar-te, em qualquer lugar.
O consolo do ar salgado. A parte do perigo, deixada para trás. A ostentação do sofrimento. E talvez, por um instante...acreditas que conseguiste escapar.
Podes fugir para longe. Podes tomar as tuas pequenas precauções. Mas será que conseguiste mesmo ir-te embora? Alguma vez conseguirás escapar? Ou é a verdade que tu não tens nem a força nem a capacidade de te esconder do destino? Mas o mundo não é pequeno. Tu é que és. E o destino conseguirá encontrar-te, em qualquer lugar.
julho 03, 2007
e assim se vai vivendo...
qual é coisa qual é ela que precisa de nós para dizer que resolve os problemas que surgem, que inventa coisas para brilhar, e nós não precisamos dela para fazermos, com responsabilidade, o que nos é solicitado?
qual é coisa qual é ela que tem muito bom (ou excelente) na avaliação de desempenho e qual é a que tem bom?
dá-se um doce a quem adivinhar!
qual é coisa qual é ela que tem muito bom (ou excelente) na avaliação de desempenho e qual é a que tem bom?
dá-se um doce a quem adivinhar!
uma questão de feeling
após um mês e tal a corda rebentou. já sabia que ia acontecer, era uma questão de tempo.
confesso que nunca pensei que fosse tão rápido.
confesso que nunca pensei que fosse tão rápido.
julho 01, 2007
heroes, VII
Tu não escolhes o teu destino... ele é que te escolhe. E aqueles que te conheciam antes do destino te pegar pela mão, não conseguem compreender a profundidade das mudanças internas.
Eles não conseguem medir o quanto podes perder com o fracasso. Que tu és o instrumento de um design perfeito. E toda a vida pode estar dependente do equilíbrio.
Um herói aprende rapidamente, quem consegue compreender... e quem simplesmente permanece no seu caminho.
Eles não conseguem medir o quanto podes perder com o fracasso. Que tu és o instrumento de um design perfeito. E toda a vida pode estar dependente do equilíbrio.
Um herói aprende rapidamente, quem consegue compreender... e quem simplesmente permanece no seu caminho.
heroes, VI
A evolução é um imperfeito, e, muitas vezes, violento processo. Uma batalha entre o que existe... e o que está por nascer. E no meio destas dores de nascimento, a moralidade perde o seu significado. A questão do bem e do mal é reduzida a uma simples opção:
Sobreviver... ou extinguir-se...
Sobreviver... ou extinguir-se...
heroes, V
Quando as mudanças aparecem, algumas espécies sentem que devem migrar. Chamam-lhe "Sokenra". Um instinto da alma para um lugar lónginquo. Seguindo um cheiro no vento, uma estrela no céu.
A mensagem antiga chega, e convoca os indivíduos a voarem e a reunirem-se. Só assim, podem contar sobreviver à fria estação que está para chegar.
A mensagem antiga chega, e convoca os indivíduos a voarem e a reunirem-se. Só assim, podem contar sobreviver à fria estação que está para chegar.
heroes, IV
Às vezes as perguntas são mais poderosas que as respostas.
"Como é que isto está a acontecer?"
"O que são elas?"
"Porquê eles e não outros?"
"Porquê agora?"
"O que é que tudo isto significa?"
"Como é que isto está a acontecer?"
"O que são elas?"
"Porquê eles e não outros?"
"Porquê agora?"
"O que é que tudo isto significa?"
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