gostaria de chegar aqui e despejar todas as palavras que navegam dentro de mim. ainda assim faltariam tantas outras letras. aquelas com que inspiro o ar que me envolve.
não sei se conseguiria abrir todas as janelas e nelas buscar o alimento que me renova o olhar. e não sei se a caneta (ou quem sabe o teclado) reconheceria todos os traçados que ficam nas entrelinhas da minha pele.
não sei se vou publicar isto que escrevo neste momento, se nem sei se tem alguma espécie de fio condutor. e, ao escrever isto, faz-me lembrar de que gosto dos laços e dos nós feitos em redor das pessoas que me tocam. quem eu toco. laços de ternura. nós feitos de emaranhados de linhas, laçadas largas que sabem sempre onde voltar. pousar. porque eu sou assim. porque acredito que só assim temos razão de existir. porque eu estou aqui. no lugar que eu gosto de estar. e de ser.
isto tem algum nexo?
[*deve ser da falta do sol pendurado lá no alto]
julho 26, 2005
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