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procuro nas mãos a avalanche do dia preenchido
como se as linhas erguessem o esplendor da Vida.
das palavras que lá leio
não há letra conhecida na estória contada na muda voz de mim.
no entanto,
há o tacto
o tocar que arrepia o movimento célere,
caneta com que escrevo na folha branca
e que branca permanece.
soubesse eu dos mundos que te navegam
e seria eu caravela quinhentista
em busca de uma palavra por inventar.
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