fevereiro 29, 2008

fevereiro 28, 2008

Meu Amor...

Não é qualquer um que consegue narrar com tanto prazer e entusiasmo aquilo que lhe vai na alma como o imortal, o insubstituível Eça!

Tenho sempre à cabeceira um livro dele, qualquer um … mas este, que escolhi aleatoriamente , dá para sonhar um pouco… então rodeio-me das almofadas e mergulho nas palavras dele, e deixo-me levar pelos sentidos e faço às vezes questão do maridão ao meu lado também a ler, as oiça também… pois a inspiração também se cultiva não é, e quem não inventa pode copiar, não é? O romantismo, os românticos, já existiram, mas em que tempo? Os românticos de hoje estão quase todos (não todos é claro… tenho alguma sorte, talvez por isso adoro estes textos!) formatados pela esta sociedade, e fazem todos o mesmo, oferecem flores quando é 14 de Fev. , ou quando somamos mais um ano de vida, naqueles momentos já esperados e já é uma sorte! Também nós as mulheres somos um tanto complicadas, e uma demonstração de ternura, por ser rara, pensamos logo, este quer encobrir qualquer outra coisa… e mal retribuímos!
Aqui fica uma transcrição do Eça em Fradique Mendes… qual lamechas, para mim valem ouro, prata e não têm preço possível, sei lá:


Meu Amor
Ainda há poucos… eu sentia o rumor do teu coração junto ao meu, sem que nada os separasse, senão uma pouca de argila mortal, em ti tão bela e em mim tão rude – e já estou tentando recontinuar ansiosamente, por meio deste papel inerte, esse inefável estar contigo que é hoje todo o fim da minha vida, a minha suprema e única vida. É que longe da tua presença, cesso de viver, as coisas para mim cessam de ser – e fico como um morto jazendo no meio de um mundo morto…

Antes de te amar, antes de receber das mãos do meu Deus a minha Eva – que era na verdade? Uma sombra flutuando entre sombras. Mas tu vieste, doce e adorada, para me fazer sentir a minha realidade, e me permitir que eu bradasse também triunfalmente o meu – “Amo logo existo!” E não foi só a minha realidade que me desvendaste – mas a realidade de todo este universo, que me envolvia como um initeligível e cinzento montão de aparências…”

Vê, pois, se jamais te deixarei escapar dos meus braços! Por isso mesmo que és a minha Divindade!
… Mas considera que eu era um morto – e que tu me ressuscitaste. O sangue novo que me circula nas veias, o espírito novo que em mim – sente e compreende, são o meu amor por ti…Só posso deixar de te amar - quando deixar de ser. E a vida contigo e por ti, é tão inexprimivelmente bela!
… melhor de todas as verdades – que te amo, e te amo, e te amo, e te amo!...

Fradique


Agora de repente, achei o seguinte, não será um peso, uma responsabilidade alguém nos dedicar algo tão sentido… estamos preradas/os para isto? Vendo bem, românticos Q.B. -;)) mas muito sentido de humor é suficiente!

fevereiro 22, 2008

diz que é uma espécie de clepes xinocas

made by myself

(e quem provou disse que estavam muito gostosos)

fevereiro 18, 2008

sobre o dia de hoje

só tenho uma coisa a dizer:

- o país mete água por todo o lado.

fevereiro 15, 2008

melhorou


hoje já são 5h. acordei à pouco e a razão foi fome e não nariz entupido. e, embora já tenha ensopado um lenço de papel, a coisa está a progredir.

já comi uma banana e uma pera e bebi um copo de água.

estou com um sabor horrível na boca, e a única razão que vejo para isso é a horrível dor de estômago que senti quando me deitei. que atribuo aos comprimidos receitados pela médica. alguém me sabe dizer se um comprimido tomado por volta das 22h pode fazer doer o estômago por volta das 24h?
é que até receio de ir ler o papelito dos ditos. faz-me lembrar uns comprimidos que me receitaram há uns anos, passado uns 20/30min de os tomar quase que morria das dores e das náuseas, e eram duas caixas. pois. tomaram vocês? pois, eu também não. ainda consegui aguentar uma caixa, mas a segunda para lá ficou até acabar o prazo de validade.

fevereiro 14, 2008

mais um vício








cashmere mafia

happy valentine's day


ficar em casa a recuperar de uma noite muito mal dormida devido à rino-faringite(*). por volta das 8h dizer "até logo". passado um minuto sentir a chave na porta e ouvir dizer "não vou trabalhar, hoje passo o dia contigo".

o melhor presente de sempre. e é esta tua capacidade de surpreender (juntamente com tantas outras que ficam guardadas no peito) que faz com o meu amor por ti seja muito mais real do que qualquer palavra escrita numa folha de papel.


(*) fui ao médico. além da rinite, também tenho uma faringite, xiça!

maldito nariz entuido

e aqui estou eu acordadinha... parece que tenho o nariz cheio de porcaria e não sai nada, tenho um penso colocado, já pus gotase nada. a sensação continua. só alivia quando estou de pé ou sentada. assim seja!

estou tão fartinha disto, xiça!

fevereiro 12, 2008

finding VIPs

Vão a este site e façam pesquisa por José Socrates.

e voilá, reparem na nacionalidade.

nunca pensei vir a dizer isto, mas...


por que raio não há-de chover?! é que o pó anda pelo ar e as rinites já andam a dar sinal. estou completamente entupida, constantemente a espirrar, olhos lacrimejantes, com comichão na garganta e muita tosse seca.

quero chuva!

há sempre alguém que diz não

recebi este texto por mail, que julgo valer a pena ler. foi publicado no JN, em 09.02.2008:

"Um terço do novo Hospital Pediátrico de Coimbra caiu

O novo Hospital Pediátrico (HP), anunciado há mais de uma década, tem tido uma aventurosa história, antes mesmo de abrir as portas. Calculado inicialmente em 10 milhões de contos, cinquenta milhões de euros, está agora em oitenta milhões.

Para o HP, sempre tem havido dificuldades de dinheiro. O Ministério de Correia de Campos, no Governo de Gueterres, atirou o seu financiamento para a Europa, mas, por se ter esquecido do IVA, ultrapassou o tecto fixado. Cortou-se-lhe uma fatia, porque, sem Europa, nada feito.

Depois de as contas voltarem para cá, já com a construção iniciada, brotou água que encravou as obras. Geólogos e professores de Engenharia confirmaram que o problema era vulgar, mas o atraso serviu para emagrecer o orçamento. A água demorou imenso a secar, mas, mesmo seca, a obra parou porque também secou a dinheiro.


Em finais do ano passado, com o novo HP meio construído, lembraram-se de fazer a avaliação da sua viabilidade económica. Era preciso o desatempado estudo para voltar a atacar o ouro da Europa. Contudo, ainda mal tinha acabado de nascer, já era atirado para o fundo da gaveta, porque o ministro, num repente, passou a arranjar a massa toda, antecipando a inauguração para as eleições.

Há poucos dias, um avião de combate caiu. Felizmente, o piloto conseguiu ejectar-se. Mas o F-16, que custou 3 milhões de contos em 1994 (um terço do novo HP na altura),ficou em fanicos. Teme-se que as obras do novo hospital voltem a parar para compensar a perda. Entre um avião para o Kosovo e um hospital para crianças, que escolher? Afinal, a política é, essencialmente, uma questão de escolha. E se sempre houve dinheiro para um e nunca sobrou para outro, a opção foi clara. Preferiram o avião. Ou, dito de outra forma, deram, uma vez mais, prioridade às armas.

A escolha é mais do que discutível, mas o país tem forças armadas, dirão, e isso sai caro. Mesmo assim, é capaz de não haver necessidade de F-16, mais pensados para iraques do que para batalhas difíceis de imaginar em defesa do país. Bom, infelizmente, caiu e agora temos menos um. Será que vamos sentir a sua falta? Como se reflectirá ela no país? Alguém tem sentido a falta de submarinos?

De qualquer maneira, não há dinheiro para a Saúde. E, como também se diz, é preciso acabar com desperdícios.

Ora, segundo o "Público", dos quarenta F-16 comprados em 1994, dez nunca chegaram a sair da embalagem. Ficaram (trinta milhões de contos) encaixotados desde essa altura. Três hospitais pediátricos. Não é um desperdício? "

(Jorge Seabra)


Hoje...

Uma enxaqueca de insiste em me dar conta da cabeça, daquelas que atacam de um só lado e de forma mais ou menos espaçada e quando menos se espera. Ando a tomar aspirinas, mas não me têm ajudado muito. Tenho que ver algo mais forte, e tomar hoje sem falta. Ainda hoje tenho que ligar a uma amiga, que esta desempregada, para lhe sugerir que me enviei o C.V. pois soube por outra amiga que há uma vaga na empresa dela que bem podia ser ocupada pela primeira … e mais uma coisa, que me custa um pouco mais, ligar a dar os pêsames, sentimentos e coragem a uma tia, é mais amiga da minha mamã, que tia, pela morte de um irmão dela, e já lá vão 2 semanas que vou adiando, mas é hoje, porque ando a ocupar a mente com estes assuntos por resolver, quando é só ligar e falar!
Que inércia é esta? Adiamos coisas que sabemos que temos mesmo que fazer, é que nestes casos o tempo ao passar não ajuda, pelo contrário, até nos prende mais os movimentos e nos deixa dormentes!
Vamos a agir menina, uma ordem de mim para mim!

Bao semana a todos...

fevereiro 11, 2008

chao min carne de vaca e camarão


apesar de estar saboroso, da próxima vez tenho de colocar mais molho de soja para lhe dar uma corzinha. assim parece esparguete com carne.

fevereiro 08, 2008

doa-se

o começo de uma dor de garganta, quando ainda é comichão o que se sente.
pais, mano, cunhada e sobrinho meios 'gripados/constipados só podia dar nisto...

ansiosa

resultado do euromilhões

tenho muita sorte no amor.

fevereiro 07, 2008

...

tenho cá para mim que pessoas que vão de Lisboa ao Porto, mas que entretanto fazem um desvio intencional por Faro, colocando os pés em seara alheia, nada ou pouco mais valem do que isso mesmo.

há dias em que uma pessoa não devia sair de casa


e essa pessoa não sou eu. não tenho que aturar a falta de respeito e o histerismo de alguém que nada é acima de mim. recuso-me a que gritem comigo, por tudo e por nada, como se fossem os meus pais. só eles têm o direito a falar assim comigo e nem eles o fizeram em toda a minha vida. e eu ainda fico espantada! juro! mesmo conhecendo a espécie há anos, ainda fico espantada! é que chego mesmo a ficar perplexa e sem resposta! (eu não sou deste planeta)

desta vez estive para lhe dizer para se acalmar, dado que ainda lhe podia dar um ataque cardíaco, mas cansei-me...! não abri a boca. peguei nas minhas coisas, virei costas e despedi-me com um "até amanhã" para os restantes colegas.


(inspira, expira... já falta pouco, já falta pouco, já falta pouco... and that makes me smile ;) )


fevereiro 05, 2008

do almoço

dourada assada no forno, com batatinha e salada de alface

sumo de papaia, laranja, maçã e cenoura

fevereiro 04, 2008

séries em catadupa

andava eu a pesquisar sobre as novas séries que a Fox Life tem anunciado para Fevereiro - a saber How I Met Your Mother (Foi Assim que Aconteceu), Pushing Daisies (Malmequer, Bem-me-quer) e Lovespring International (Amor à medida) - quando, de repente, entro nesta página do Cantinho da TV. fiquei completamente perdida nas séries que praí andam... fora as outras todas ainda não anunciadas para breve e que já saltitam como cogumelos noutras paragens.

ora bem, as séries que vou seguindo são:

em stand-by estão:

e ainda anda por aí:

é impossível uma pessoa não dar em maluca e começar a baralhar os argumentos das séries que acompanha.
é altamente provável e até compreensível. já me imagino com 90 e tal anos a misturar as séries todas com a minha vida até então. vai uma aposta?

fevereiro 03, 2008

made in bimby

quiche sem massa. recheada com atum, cenoura, cogumelos,
milho, pimento vermelho, azeitonas, sal e pimenta


bolo de laranja e canela. mas sem canela (esqueci-me,
tal como me esqueci de comprar o sumol)




creme de legumes. batata, cebola, dentes de alho,
cenoura, nabo, abóbora, bróculos, sal e azeite

fevereiro 02, 2008

ementa para amanhã

creme de legumes, com os que houver no frigorífico.
quiche sem massa, com o recheio a inventar na hora.
salada de alface e tomate.
bolo de sumol, isto se não me esquecer de comprar uma lata de sumol.

amanhã coloco as fotografias.

fevereiro 01, 2008

sem palavras, III


digam-me que esta notícia não é verdade, por favor! é que eu ainda não me desmanchei a rir, porque ainda não acredito no que li.


sem palavras, II




palavras até há muitas, mas como são muito fortes, mais vale ficar caladinha...

sem palavras



e é tão fácil...