das coisas tramadas

"há pessoas que - por questão de autoritarismo, vaidade ou afins - confundem trabalhar com e trabalhar para. não se constroem equipas com desiquilíbrios destes, em que alguém acha que tem mais força ou é mais importante ou manda em outra. assim não se fazem equipas (...)

e o que irrita é que as pessoas não percebem que para conseguir respeito é preciso ganhá-lo - (...) - é preciso merecê-lo, não é exigi-lo ou achar-se que assim do nada se passar a ter uma palavra sagrada e que todos, até os menos crentes, como eu, se vergam. ou então acham que por gostar e saber muito de uma coisa são melhores."

(in confins do nada)

às vezes fico a matutar se pessoas assim têm um trauma qualquer escondido lá pelo meio da vida, da adolescência ou da infância. é que a maldade tem de provir de alguma razão. custa-me, e recuso-me, a acreditar que a maldade humana nasce assim do nada. quer dizer, a bem da verdade, e só às vezes pensava sobre assunto. mas a partir de hoje já não.

isto para dizer que, em pouco mais de uma semana, bati com a porta a uma pessoa assim como ela (d)escreveu tão bem, aqui. é que o futuro está mesmo a chegar!