outubro 18, 2006

uma luz na escuridão

por vezes há uma redoma que sufoca e tolhe o movimento. uma redoma que cria o hábito de presença sem, no entanto, se dar conta que ela está lá. até que um dia, assim de repente, quando se segue no caminho e se ergue o sorriso, é que se descobre que existem enormes paisagens por desbravar. assim, como se acordasse com um simples estalar de dedos. dá-se a percepção de se ter estado numa espécie de clausura, ainda que por consentimento. demasiado tempo no mesmo sítio. demasiado sós.

e é quando se compreende que o sangue ainda corre dentro das veias que essa vida, a que entra como música pelos olhos adentro, vem lembrar os passos que ainda se podem dar.

6 comentários:

Marlene G. disse...

Se o tempo voltasse atrás... se calhar seria diferente, não?

Margarida disse...

está-se sempre a tempo de mudar :)

The Star disse...

O pior é que as coisas não mudam do dia para a noite.
Há que dar tempo ao tempo.

Margarida disse...

às vezes basta despertar, estrelinha :)

izzolda disse...

Sempre a tempo, sempre a tempo :)

Margarida disse...

é isso izzolda :)