[e o Clive Owen dava um grande, grande, enorme, James Bond.]
abril 30, 2006
abril 28, 2006
abril 27, 2006
novidade
os 4 passarinhos já nasceram. tenho tanta pena de não ter pedido para levarem uma máquina fotográfica. mas o importante é que estão bem e daqui a uns tempos já andarão por aí a bater as asas :)
abril 25, 2006
o 24 de Abril
fui laté ao blog da Catarina e deparei-me com a divulgação dos melhores posts sobre o 25 de Abril. cliquei no link que contém esses posts e ainda não parei de os ler. estou absorvida pelo que a Emiéle escreveu.
resolvi fazer um post semelhante ao que a Catarina fez. para que não se torne a ouvir que o Salazar faz falta a Portugal.
resolvi fazer um post semelhante ao que a Catarina fez. para que não se torne a ouvir que o Salazar faz falta a Portugal.
Eu Celebro o 25 de Abril!
Tenho 29 anos. Como tal nasci depois do dia 25 de Abril de 1974. Nasci noutro país porque os meus pais foram obrigados pelas dificuldades, a emigrar; cá não havia oportunidades, ou melhor, havia, mas só para alguns...
Faz-me alguma confusão hoje em dia, ouvir pessoas da minha idade dizerem que devia voltar outro Salazar e que agora estamos pior do que antes.
Embora isso me deixe à beira de um ataque de nervos, alegra-me saber que o 25 de Abril também foi para elas, simplesmente pelo facto de puderem manifestar a sua opinião.
Sempre tive oportunidades: de estudar, de me manifestar, de escolher o rumo da minha vida, ao contrário dos meus pais e avós que sempre foram limitados quanto às suas escolhas.
É certo que não há sistemas perfeitos e embora nos queixemos todos os dias, não quereria voltar a passar por todas as limitações que os meus pais passaram e nem sequer me passaria pela cabeça desvalorizar todo o trabalho que foi feito, nem que seja pelo simples facto de hoje poder estar aqui a escrever, em Liberdade.
Por ter sido uma conquista para nós jovens, celebro hoje o 25 de Abril!
Faz-me alguma confusão hoje em dia, ouvir pessoas da minha idade dizerem que devia voltar outro Salazar e que agora estamos pior do que antes.
Embora isso me deixe à beira de um ataque de nervos, alegra-me saber que o 25 de Abril também foi para elas, simplesmente pelo facto de puderem manifestar a sua opinião.
Sempre tive oportunidades: de estudar, de me manifestar, de escolher o rumo da minha vida, ao contrário dos meus pais e avós que sempre foram limitados quanto às suas escolhas.
É certo que não há sistemas perfeitos e embora nos queixemos todos os dias, não quereria voltar a passar por todas as limitações que os meus pais passaram e nem sequer me passaria pela cabeça desvalorizar todo o trabalho que foi feito, nem que seja pelo simples facto de hoje poder estar aqui a escrever, em Liberdade.
Por ter sido uma conquista para nós jovens, celebro hoje o 25 de Abril!
da Revolução
nasci depois do 25 de Abril. não conheci na pele as atrocidades do regime. apenas sei o que a boca dos outros conta. o que leio. o pouco dessa História que estudei na escola. sempre me questionei porque é que os livros de história eram enormes, que deixavam pouca margem de manobra para abarcar toda a História de Portugal (aliás, nem quero pensar se será de propósito...).
não só hoje, mas sempre, não esqueço as estórias que me contam da História de Portugal. e curvo-me perante todos aqueles que sofreram, que lutaram, para que eu esteja aqui a prestar-lhes a devida homenagem. sem qualquer receio de falar, por exemplo. há coragens que não podem cair no esquecimento. há sangue. há familiares sacrificados. não compreendo quem nestes dias critica a Revolução. será que não se lembra, se não fossem os Capitães de Abril, talvez não pudesse dizer o que diz?
[sei que Portugal precisa de outro 25 de Abril. todos os dias. que o mundo precisa de um 25 de Abril. que varra a crescente corrupção dos grandes grupos económicos, o clientelismo, o Alberto João Jardim e companhia, o Bush, a guerra, a fome. e sei também que devemos ser todos nós (ou quase todos, porque há quem não esteja interessado) a dar esse passo. quanto mais não seja, em homenagem a quem sofreu por nós.]
abril 24, 2006
virar a página
a A. fez anos no sábado. não lhe liguei. lembrei-me do aniversário durante uns segundos e continuei o que estava a fazer. nunca mais pensei nisso. ontem lembrei-me que não lhe liguei a dar os parabéns.
conheço a A. há muito tempo. mas, desde há uns 5/6 anos que ela se foi afastando do grupo. sem qualquer razão. não se afastou de uma só pessoa. foi de todos. deixou de ligar, de comparecer aos encontros, com as desculpas mais esfarrapadas. implacável, eu dizia que o cão ou o gato, que ela não tinha, devia fazer anos. no entanto, continuei a ligar-lhe sempre. até ao dia em que ela falhou em algo que nunca poderia ter falhado. não foi comigo. foi com uma amiga querida. que não merecia tal acção. melhor, a falta de acção. a falta de respeito para com ela. a leveza com que algumas pessoas tratam a amizade causa-me arrepios. e não costumo esquecer.
nos últimos anos passei a ligar-lhe só em datas especiais. aniversários, páscoa, natal. ela nem isso. este ano, no meu aniversário ligou-me. lembrou-se. foi no dia seguinte, mas ligou. duas vezes. a segunda para pedir desculpa por me ter despachado. fiquei parva. literalmente.
estive uns 15/20 minutos a falar com ela. confesso que até me distraí por alguns momentos com outra coisa (não me lembro o quê), de tal modo que nem me apercebi que ela me havia despachado. perguntou-me por todos e pediu-me para lhes transmitir que ela mandava beijinhos. eu não disse nada, mas devia ter dito. devia ter-lhe perguntado porque é que não ligava às pessoas, em vez de mandar recados. detestei-me por isso. por não me ter lembrado de lhe dar esta resposta.
fiquei a pensar no porquê de não lhe ter ligado. chego sempre à mesma conclusão. já não faz sentido. não estou lá. cansei-me de ser sempre eu a fazer o gesto. parti. parti sem sentir qualquer culpa. de consciência tranquila. porque, infelizmente nestes casos, a vida é feita a caminhar. para a frente. e eu não passo a mão na cabeça de quem magoa, sem ter razão. especialmente quem magoa os meus amigos.
conheço a A. há muito tempo. mas, desde há uns 5/6 anos que ela se foi afastando do grupo. sem qualquer razão. não se afastou de uma só pessoa. foi de todos. deixou de ligar, de comparecer aos encontros, com as desculpas mais esfarrapadas. implacável, eu dizia que o cão ou o gato, que ela não tinha, devia fazer anos. no entanto, continuei a ligar-lhe sempre. até ao dia em que ela falhou em algo que nunca poderia ter falhado. não foi comigo. foi com uma amiga querida. que não merecia tal acção. melhor, a falta de acção. a falta de respeito para com ela. a leveza com que algumas pessoas tratam a amizade causa-me arrepios. e não costumo esquecer.
nos últimos anos passei a ligar-lhe só em datas especiais. aniversários, páscoa, natal. ela nem isso. este ano, no meu aniversário ligou-me. lembrou-se. foi no dia seguinte, mas ligou. duas vezes. a segunda para pedir desculpa por me ter despachado. fiquei parva. literalmente.
estive uns 15/20 minutos a falar com ela. confesso que até me distraí por alguns momentos com outra coisa (não me lembro o quê), de tal modo que nem me apercebi que ela me havia despachado. perguntou-me por todos e pediu-me para lhes transmitir que ela mandava beijinhos. eu não disse nada, mas devia ter dito. devia ter-lhe perguntado porque é que não ligava às pessoas, em vez de mandar recados. detestei-me por isso. por não me ter lembrado de lhe dar esta resposta.
fiquei a pensar no porquê de não lhe ter ligado. chego sempre à mesma conclusão. já não faz sentido. não estou lá. cansei-me de ser sempre eu a fazer o gesto. parti. parti sem sentir qualquer culpa. de consciência tranquila. porque, infelizmente nestes casos, a vida é feita a caminhar. para a frente. e eu não passo a mão na cabeça de quem magoa, sem ter razão. especialmente quem magoa os meus amigos.
abril 22, 2006
das verdades intemporais, III
apanha-se mais depressa uma mentira, ainda que em jeito de omissão, do que um coxo.
breve explicação ao S. Pedro
(é homem, precisa que lhe expliquemos algumas coisas)
1 - já há um mês que estamos na estação da Primavera. a Primavera é a estação que antecede o Verão. estação de enorme calor, praias, sol. e de incêndios, mas isso agora não é para aqui chamado e espero que não o seja nos próximos meses. dizia, sendo a Primavera a estação que antecede o Verão, subentende-se que os dias devem ser cada vez mais amenos. com mais sol. as flores precisam de sol!
2 - os humanos não andam nús na rua. infelizmente para nós, gajas. algumas espécies, tipo o Clooney, o Cruise e companhia, deviam andar como vieram ao mundo. mas isso agora não é para aqui chamado. dizia, os humanos não andam nús. vestem uns tecidos a que alguém se lembrou de chamar roupa. ora, se os humanos vestem roupa, esta, como é lógico, suja-se.
3 - alguém se lembrou de inventar uma máquina de lavar roupa. para facilitar a vida às donas de casa modernas. são elas que fazem quase tudo nas lides caseiras. por acaso agora até há uns cursos para homens, mas isso agora não interessa para nada. dizia, se alguém inventou um electroméstico assim é necessário dar-lhe uso. ao dar-lhe uso estamos também a evitar que os números do desemprego aumentem ainda mais.
4 - provavelmente esse alguém que inventou esse electrodoméstico, inventou também o detergente em pó ou líquido e os amaciadores para tirarem as nódoas e deixarem a roupa limpa e a cheirar bem. ao usarmos estes detergentes estamos também a evitar que os números do desemprego cresçam.
5 - houve ainda alguém que inventou uma coisa chamada estendal. antigamente, havia relva. mas agora nos tempos modernos não há verde suficiente nas cidades. quanto muito ainda há vermelho. mas, para pena minha, anda muito desbotado, mas isso agora não interessa para nada. ora, se alguém inventou um estendal foi porque sentiu necessidade de por a roupa, limpa e perfumada, acabada de tirar da máquina de lavar, a secar.
6 - para a roupa, limpa e perfumada, secar precisa de sol! ou então vai para a lavandaria e até vem de lá passada a ferro, pronta a guardar nas gavetas e roupeiros. também evita que os números do desempregro subam, mas a vida está difícil e o sr. ministro das finanças mandou o povo poupar.
caro S. Pedro espero que tenha percebido a explicação ou será que precisa de um desenho?
1 - já há um mês que estamos na estação da Primavera. a Primavera é a estação que antecede o Verão. estação de enorme calor, praias, sol. e de incêndios, mas isso agora não é para aqui chamado e espero que não o seja nos próximos meses. dizia, sendo a Primavera a estação que antecede o Verão, subentende-se que os dias devem ser cada vez mais amenos. com mais sol. as flores precisam de sol!
2 - os humanos não andam nús na rua. infelizmente para nós, gajas. algumas espécies, tipo o Clooney, o Cruise e companhia, deviam andar como vieram ao mundo. mas isso agora não é para aqui chamado. dizia, os humanos não andam nús. vestem uns tecidos a que alguém se lembrou de chamar roupa. ora, se os humanos vestem roupa, esta, como é lógico, suja-se.
3 - alguém se lembrou de inventar uma máquina de lavar roupa. para facilitar a vida às donas de casa modernas. são elas que fazem quase tudo nas lides caseiras. por acaso agora até há uns cursos para homens, mas isso agora não interessa para nada. dizia, se alguém inventou um electroméstico assim é necessário dar-lhe uso. ao dar-lhe uso estamos também a evitar que os números do desemprego aumentem ainda mais.
4 - provavelmente esse alguém que inventou esse electrodoméstico, inventou também o detergente em pó ou líquido e os amaciadores para tirarem as nódoas e deixarem a roupa limpa e a cheirar bem. ao usarmos estes detergentes estamos também a evitar que os números do desemprego cresçam.
5 - houve ainda alguém que inventou uma coisa chamada estendal. antigamente, havia relva. mas agora nos tempos modernos não há verde suficiente nas cidades. quanto muito ainda há vermelho. mas, para pena minha, anda muito desbotado, mas isso agora não interessa para nada. ora, se alguém inventou um estendal foi porque sentiu necessidade de por a roupa, limpa e perfumada, acabada de tirar da máquina de lavar, a secar.
6 - para a roupa, limpa e perfumada, secar precisa de sol! ou então vai para a lavandaria e até vem de lá passada a ferro, pronta a guardar nas gavetas e roupeiros. também evita que os números do desempregro subam, mas a vida está difícil e o sr. ministro das finanças mandou o povo poupar.
caro S. Pedro espero que tenha percebido a explicação ou será que precisa de um desenho?
soluções
porque cada vez mais se encontra dificuldades na vivência a dois,
porque a organização caseira também é importante na vivência a dois,
porque há mães que fazem tudo aos filhos (e, em vez de os prepararem para a vida, só os estragam),
porque há alguém que se lembrou que até há um nicho de mercado cada vez maior (pena não ter sido eu)
a resolução de parte dos problemas pode passar por aqui.
a outra parte passa pela cedência, pela compreensão, pela adaptação de feitios, pelo diálogo (antes e não só depois), pelo alargamento do campo de visão, isto é, levantar os olhos e reparar em redor, em vez de se ficar a ver o umbigo.
[digo eu, que não percebo nada disto e até moro sozinha.]
porque a organização caseira também é importante na vivência a dois,
porque há mães que fazem tudo aos filhos (e, em vez de os prepararem para a vida, só os estragam),
porque há alguém que se lembrou que até há um nicho de mercado cada vez maior (pena não ter sido eu)
a resolução de parte dos problemas pode passar por aqui.
a outra parte passa pela cedência, pela compreensão, pela adaptação de feitios, pelo diálogo (antes e não só depois), pelo alargamento do campo de visão, isto é, levantar os olhos e reparar em redor, em vez de se ficar a ver o umbigo.
[digo eu, que não percebo nada disto e até moro sozinha.]
proposta (in)decente
e se, de repente, passar aqui uns dias fizesse sentido?
a tua proposta deixou-me com o sim à beira dos lábios e a fazer contas aos dias de férias.
[deve ser por me ter deitado por volta das 3h 30m ;) ]
a tua proposta deixou-me com o sim à beira dos lábios e a fazer contas aos dias de férias.
[deve ser por me ter deitado por volta das 3h 30m ;) ]
abril 21, 2006
abril 20, 2006
Uma pausa...e o Momento!
Momento
Chegado o momento
em que tudo é tudo
dos teus pés ao ventre
das ancas à nuca
ouve-se a torrente
de um rio confuso
Levanta-se o vento
Comparece a lua
Entre linguas e dentes
este sol nocturno
Nos teus quatro membros
de curvos arbustos
lavra um só incêndio
que se torna muitos
Cadente silêncio
sob o que murmuras
Por fora por dentro
do bosque do púbis
crepitam-me os dedos
tocando alaúde
nas cordas dos nervos
a que te reduzes
Assim o momento
em que tudo é tudo
Mais concretamente
água fogo música.
David Mourão Ferreira
Chegado o momento
em que tudo é tudo
dos teus pés ao ventre
das ancas à nuca
ouve-se a torrente
de um rio confuso
Levanta-se o vento
Comparece a lua
Entre linguas e dentes
este sol nocturno
Nos teus quatro membros
de curvos arbustos
lavra um só incêndio
que se torna muitos
Cadente silêncio
sob o que murmuras
Por fora por dentro
do bosque do púbis
crepitam-me os dedos
tocando alaúde
nas cordas dos nervos
a que te reduzes
Assim o momento
em que tudo é tudo
Mais concretamente
água fogo música.
David Mourão Ferreira
abril 17, 2006
Judas Amigo...
Até eu que não sou seguidora da religião Católica, não consigo ficar indiferente! Mas o que dirá um católico convicto, quando alguns vêm refutar e pôr em causa aquelas verdades que pareciam permanecer para a eternidade?
Em tempos houveram teorias e dogmas que atravessaram séculos e que supostamente eram intocáveis, mas que de repente, deixaram de fazer qualquer sentido! Têm surgido novos pensamentos, hoje qualquer comum mortal que um QI superior ao normal arranja forma e fórmulas de comprovar que afinal, as coisas podem ter outra leitura! È óptimo que haja liberdade de pensamento, claro, mas começa a parecer que tudo se poderá vender, independentemente se magoa ou se fere susceptibilidades, parece que não há compaixão para com os crentes, tudo é posto em dúvida por questões económicas!
Então, afinal Judas já não é traidor, passou a ser um herói? Sim, porque não há traição nenhuma quando foi, Cristo que lhe pediu ajuda (que foi a denuncia), para assim se puder livrar do corpo e passar par o plano espiritual, como era a sua missão na terra!
Posto isto, vou mesmo optar pelo Budismo, só não sei para quando, mas já ando a inteirar-me da doutrina em si! Dá-nos sempre uma orientação e conforto, o acreditar em algo, mesmo que seja em nós mesmos, no que é moral!
Em tempos houveram teorias e dogmas que atravessaram séculos e que supostamente eram intocáveis, mas que de repente, deixaram de fazer qualquer sentido! Têm surgido novos pensamentos, hoje qualquer comum mortal que um QI superior ao normal arranja forma e fórmulas de comprovar que afinal, as coisas podem ter outra leitura! È óptimo que haja liberdade de pensamento, claro, mas começa a parecer que tudo se poderá vender, independentemente se magoa ou se fere susceptibilidades, parece que não há compaixão para com os crentes, tudo é posto em dúvida por questões económicas!
Então, afinal Judas já não é traidor, passou a ser um herói? Sim, porque não há traição nenhuma quando foi, Cristo que lhe pediu ajuda (que foi a denuncia), para assim se puder livrar do corpo e passar par o plano espiritual, como era a sua missão na terra!
Posto isto, vou mesmo optar pelo Budismo, só não sei para quando, mas já ando a inteirar-me da doutrina em si! Dá-nos sempre uma orientação e conforto, o acreditar em algo, mesmo que seja em nós mesmos, no que é moral!
Por que as pessoas gritam? - Mahatma Gandhi
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam.
Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam.
Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"
abril 12, 2006
Páscoa Feliz
Só para vos desejar uma Páscoa feliz! Boa viagem aos que vão aproveitar o fds para viajar. Eu fico por cá! Vou dedicar-me ao meu marido e à minha casa!?! beijinhos e abraços. do blog despeço-me até 2.ª ou 3.ª... snif!
das rosas, das raposas e das princesinhas
este blog fez um anito no passado dia 14 de Março. de início travei-me com a lentidão que me é característica, em escrever para outros olhos lerem. sentia-me observada, apesar de saber que as visitas eram escassas. a pouco e pouco, as palavras foram mostrando sentimentos que nascem dentro de mim. nunca totalmente, confesso. nem a uma folha branca, escondida, os consigo transmitir na totalidade. a bem da verdade, julgo até que não os conheço profundamente, pois todos os dias descubro algo novo em mim. tal como se vai sentindo o perfume de uma flor à medida que nos aproximamos dela.
com o avançar dos meses, resolvi abrir as portas do infusões à minha querida amiga Eli, depois vieram a Lita e a Gnominha, culminando com a adesão da nossa aMãe.
já nos conhecemos há uma eternidade. desde 1994. a Gnominha uns anos mais tarde. tendo sido auto-denominada de "substituta", num jantar organizado pela Eli. porque só faz falta quem, de algum modo, está presente na nossa vida, não é Eli? e tu Gnominha, saíste, és, um presente muito melhor do que a encomenda. acredita.
o infusões ficou muito melhor. maior. enriqueceu(-nos). gerou movimento. tem gestos dentro. tem cores. sejam elas quais forem. e penso que falo por todas nós, aproximou-nos ainda mais. porque, para além das conversas, dos telefonemas, das saídas, dos mails, começamos a responder diariamente aos nossos posts. começamos a saber ler ainda mais nas entrelinhas das palavras de cada uma de nós. é o mergulharmos nos universos independentes e sair deles com mais vontade de sentir (a) vida. despertarmos com e para outras filosofias, modos de pensar. de viver, acima de tudo.
não esqueço também as vossas visitas diárias, os vossos comentários. vocês que não conhecem os brilhos dos nossos olhares, mas que já os conseguem traduzir bem perto da realidade. são essas acções que tocam. que ficam. que resistem no avançar dos ponteiros do relógio.
penso que a amizade só pode ser algo do género. um pouco indefinido, porque as indefinições fazem parte dos sentimentos. é o perfume dando-se a notar. um pouco de infinito, porque sabemos da suave presença na nossa vida. é a flor que (re)conhecemos.
obrigada, do fundo do meu coração...*
com o avançar dos meses, resolvi abrir as portas do infusões à minha querida amiga Eli, depois vieram a Lita e a Gnominha, culminando com a adesão da nossa aMãe.
já nos conhecemos há uma eternidade. desde 1994. a Gnominha uns anos mais tarde. tendo sido auto-denominada de "substituta", num jantar organizado pela Eli. porque só faz falta quem, de algum modo, está presente na nossa vida, não é Eli? e tu Gnominha, saíste, és, um presente muito melhor do que a encomenda. acredita.
o infusões ficou muito melhor. maior. enriqueceu(-nos). gerou movimento. tem gestos dentro. tem cores. sejam elas quais forem. e penso que falo por todas nós, aproximou-nos ainda mais. porque, para além das conversas, dos telefonemas, das saídas, dos mails, começamos a responder diariamente aos nossos posts. começamos a saber ler ainda mais nas entrelinhas das palavras de cada uma de nós. é o mergulharmos nos universos independentes e sair deles com mais vontade de sentir (a) vida. despertarmos com e para outras filosofias, modos de pensar. de viver, acima de tudo.
não esqueço também as vossas visitas diárias, os vossos comentários. vocês que não conhecem os brilhos dos nossos olhares, mas que já os conseguem traduzir bem perto da realidade. são essas acções que tocam. que ficam. que resistem no avançar dos ponteiros do relógio.
penso que a amizade só pode ser algo do género. um pouco indefinido, porque as indefinições fazem parte dos sentimentos. é o perfume dando-se a notar. um pouco de infinito, porque sabemos da suave presença na nossa vida. é a flor que (re)conhecemos.
obrigada, do fundo do meu coração...*
Emprestei o meu ombro amigo!
Conhecemo-nos a trabalhar, demo-nos bem e ficamos amigas e colegas de trabalho, mas sinceramente, às vezes estranho-a um pouco, porque acho que ela precisa de crescer interiormente, e isso já está levar tempo muito tempo, já me começa a faltar paciência! Algumas das coisas que ela faz e diz, tocam-me tanto que chego a levar dias a pensar nelas, há outras que pelo contrario não me entram a cem e saem-me a duzentos -;)! Mais recentemente veio-me com está conversa assim - sabes? Estou pelos cabelos com o meu namorado, quero expulsa-lo lá de casa e não sei como, é um preguiçoso, não gosta de trabalhar, pois arranja todo o tipo de doenças para não ir trabalhar, usa, tudo o que é meu e para completar este cenário é muito orgulhoso! – ao que eu respondi de imediato, que tinha toda a razão, em pô-lo fora da vida dela, claro, e que ele só tem um nome, é um chulo,! Sim, eu sei é grosseiro, este termo, mas tive de a usar. Pois, acho que há limite para tudo, pois aceitar, tudo em prol da paixão ou do amor, por amor de Deus!
Pois, é lamentável, que as pessoas usem a palavra Amor, para tirarem proveitos, sem
o mínimo respeito por outros e é pior ainda quando esse respeito não é imposto por nós próprios. Concordo que tenhamos de fazer tudo pelo o Amor, mas e pelas as pessoas? Elas merecerão que façamos tudo? Mas para amar é suposto haver o outro, não é?
Aí Gnominha, os sentimentos têm muito que se lhe diga!
Mas, só para terminar, eles continuam a viver o seu amor, à sua maneira e até ela planeou para os dois um fim-de-semana maravilhoso com tudo pago por ela, aproveitando estes dias da Páscoa!
Pois, é lamentável, que as pessoas usem a palavra Amor, para tirarem proveitos, sem
o mínimo respeito por outros e é pior ainda quando esse respeito não é imposto por nós próprios. Concordo que tenhamos de fazer tudo pelo o Amor, mas e pelas as pessoas? Elas merecerão que façamos tudo? Mas para amar é suposto haver o outro, não é?
Aí Gnominha, os sentimentos têm muito que se lhe diga!
Mas, só para terminar, eles continuam a viver o seu amor, à sua maneira e até ela planeou para os dois um fim-de-semana maravilhoso com tudo pago por ela, aproveitando estes dias da Páscoa!
abril 10, 2006
Do meu fim de semana...
Já é outra vez segunda feira (bahhhhh), o que vale é que é a chamada semana santa (só tem 4 dias), e eu estou com uma sonolência também quem me manda ver um filme Domingo até à1.30H sendo o dia seguinte uma Segunda Feira!!!!!!
Sábado levantei-me de madrugada para levar a minha prima ao aeroporto, assim que saí de casa uma noticia má , cortaram o IC19, depois de voltas e voltinhas lá nos conseguimos desviar por outro trajecto se não a minha prima não apanhava o avião, de seguida como era muito cedo fui á praça (lindo), uma experiência a repetir, comprei couve flor, agrião, morangos ... muito bom mesmo, e descobri que existem agriões de cultivo (pensava eu que se apanhavam ao pé dos ribeiros)...
Depois a Gnominha foi ter comigo para irmos a um Garden Center porque ela queria comprar plantinhas, mas acabou por comprar uma figueira (tem tudo a ver), fomos almoçar e o melhor veio a seguir, não conseguiamos sair da zona porque resolveram cortar a estrada para fazer demonstrações de Tunning, e vou eu perguntar ao Sr. GNR como é que saiamos dali uma vez que a rua estava cortada, e ele responde-me para ir muito devagarinho pela rua de sentido proibido (lindo)!!! Lá fomos nós atrás de um carro que ia de marcha a trás... só visto!
Domingo, foi mais calmo... cinema no Colombo (apinhado de gente) ver "Como despachar um encalhado", um filme muito light rir rir e voltar a rir, e sair de lá com a impressão que a culpa dos homens não fazerem nenhum é das suas mamis... de seguida entrar nas lojinhas do costume e convencer a gnominha que botas roxas não são nada fashion apesar de darem com a mota dela(custou mas conseguimos), apesar de achar que ela vai voltar lá sozinha pois parece que eram uma pechincha.
Voltar a casa, ver o meu Benfica empatar:(((
Concluindo, foi um belo fim de semana!
Sábado levantei-me de madrugada para levar a minha prima ao aeroporto, assim que saí de casa uma noticia má , cortaram o IC19, depois de voltas e voltinhas lá nos conseguimos desviar por outro trajecto se não a minha prima não apanhava o avião, de seguida como era muito cedo fui á praça (lindo), uma experiência a repetir, comprei couve flor, agrião, morangos ... muito bom mesmo, e descobri que existem agriões de cultivo (pensava eu que se apanhavam ao pé dos ribeiros)...
Depois a Gnominha foi ter comigo para irmos a um Garden Center porque ela queria comprar plantinhas, mas acabou por comprar uma figueira (tem tudo a ver), fomos almoçar e o melhor veio a seguir, não conseguiamos sair da zona porque resolveram cortar a estrada para fazer demonstrações de Tunning, e vou eu perguntar ao Sr. GNR como é que saiamos dali uma vez que a rua estava cortada, e ele responde-me para ir muito devagarinho pela rua de sentido proibido (lindo)!!! Lá fomos nós atrás de um carro que ia de marcha a trás... só visto!
Domingo, foi mais calmo... cinema no Colombo (apinhado de gente) ver "Como despachar um encalhado", um filme muito light rir rir e voltar a rir, e sair de lá com a impressão que a culpa dos homens não fazerem nenhum é das suas mamis... de seguida entrar nas lojinhas do costume e convencer a gnominha que botas roxas não são nada fashion apesar de darem com a mota dela(custou mas conseguimos), apesar de achar que ela vai voltar lá sozinha pois parece que eram uma pechincha.
Voltar a casa, ver o meu Benfica empatar:(((
Concluindo, foi um belo fim de semana!
abril 09, 2006
alguém me consegue explicar
- porque é que os dirigentes do Glorioso queriam um empate entre o FCP e o SCP?
- porque é que os jogadores Gloriosos nunca aproveitam quando já sabem os resultados dos jogos dos principais adversários?
- porque é que o Glorioso só sabe jogar quando é pressionado?
- porque é que eu julgo que assim não chegamos ao mísero 2º lugar?
- porque é que os jogadores Gloriosos nunca aproveitam quando já sabem os resultados dos jogos dos principais adversários?
- porque é que o Glorioso só sabe jogar quando é pressionado?
- porque é que eu julgo que assim não chegamos ao mísero 2º lugar?
abril 07, 2006
iiiiuuuuuppppiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
A tão aclamada tarde de 6.ª feira chegou! Acabaram-se os stresses, por hora! Correu tudo bem com a apresentação... iupiii (tenho de ir, a minha colega e eu vamos as shoping às compras...) agora só faltam as aulas de amanhã e finalmente férias de páscoa.
Beijinhos e bom fim de semana. Lita
Beijinhos e bom fim de semana. Lita
bem vos quero, parte III
vejo uma carrinha parecida com a dos meus pais. tu dizes que sou maluca, que os meus pais já devem estar a dormir, dado o avançado da hora. estacionas. e o grupo começa a juntar-se à porta do prédio. tento ir ver a matrícula da carrinha, mas começam a dizer-me que estou a ir no lado oposto. nada de bolo. mas eu não vejo nada.
entramos no prédio. uns vão de elevador, outros de escada. assim que meto as chaves, penso que, se a porta estiver só fechada ao trinco, os meus pais estão lá em casa. mas não. está fechada à chave. assim que abro a porta, sem acender qualquer luz, sinto o perfume da minha mãe, olho para a sala e vejo a mesa posta. larguei tudo e digo que os meus pais estão por lá. vou à cozinha, ao wc, aos quartos. estão atrás da porta do quarto. abraço-me a eles e desato a chorar. porque também é possível chorar de felicidade.
já na sala, continuo a pedir para me darem o telemóvel e os óculos. recupero estes últimos. começam os toques para o meu telemóvel, para descobrir onde está. descubro e, mal volto costas, já não está lá. escondem-no outra vez. o Zé Pedro pergunta-me se eu tenho a certeza de que o meu irmão está em Andorra. aí tremi por dentro.
as velas acesas, as luzes apagadas, as vozes entoam uma vez mais os parabéns. bolo partido, champanhe servido. um brinde. vocês teimam que é a mim. eu teimo que é a todos nós. a pouco e pouco vão embora. afinal é dia de semana. de trabalho. a Nanda tem que se levantar dali a 4 horas. mais conversa. fotografias. mais nervos. excitação. mais toques. até que o Carlos me muda o toque do telemóvel e fico descansada porque não é o meu. afinal é. os mais resistentes começam a quebrar e vão também embora. não sem antes esconderem o telemóvel e só darem o toque quando a porta já estava fechada. abro e desato a rir com eles.
(entretanto houve festa na entrada. a Lita já contou essa parte. )
entramos no prédio. uns vão de elevador, outros de escada. assim que meto as chaves, penso que, se a porta estiver só fechada ao trinco, os meus pais estão lá em casa. mas não. está fechada à chave. assim que abro a porta, sem acender qualquer luz, sinto o perfume da minha mãe, olho para a sala e vejo a mesa posta. larguei tudo e digo que os meus pais estão por lá. vou à cozinha, ao wc, aos quartos. estão atrás da porta do quarto. abraço-me a eles e desato a chorar. porque também é possível chorar de felicidade.
já na sala, continuo a pedir para me darem o telemóvel e os óculos. recupero estes últimos. começam os toques para o meu telemóvel, para descobrir onde está. descubro e, mal volto costas, já não está lá. escondem-no outra vez. o Zé Pedro pergunta-me se eu tenho a certeza de que o meu irmão está em Andorra. aí tremi por dentro.
as velas acesas, as luzes apagadas, as vozes entoam uma vez mais os parabéns. bolo partido, champanhe servido. um brinde. vocês teimam que é a mim. eu teimo que é a todos nós. a pouco e pouco vão embora. afinal é dia de semana. de trabalho. a Nanda tem que se levantar dali a 4 horas. mais conversa. fotografias. mais nervos. excitação. mais toques. até que o Carlos me muda o toque do telemóvel e fico descansada porque não é o meu. afinal é. os mais resistentes começam a quebrar e vão também embora. não sem antes esconderem o telemóvel e só darem o toque quando a porta já estava fechada. abro e desato a rir com eles.
(entretanto houve festa na entrada. a Lita já contou essa parte. )
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o meu bem haja por fazeres parte da minha vida. o meu bem haja por fazerem parte da minha vida. e, apesar de ter perdido uns 3 anos ;), jamais esquecerei este dia.
desculpem se não dei toda a atenção devida a alguns de vós, mas ainda hoje fico assim meia zonza de cada vez que me lembro do dia 29.
obrigada, uma vez mais, por fazerem parte da minha vida. bem vos quero. a todos.
bem vos quero, parte II
entramos no restaurante e noto que está muito mais cheio do que da outra vez que lá fomos. geralmente é bom sinal. e continuamos em busca de uma mesa. eis senão quando dizes: "espero que não te importes, mas convidei mais uns amigos para jantarem connosco". fico parva a olhar para a extensa mesa. fico perplexa porque, ao mesmo tempo que reconhecia cada olhar, não vi ninguém. fico boquiaberta quando se levantam e começam a cantar-me os parabéns. fico bloqueada. os nervos chegam à flor da pele. as lágrimas começam a rebentar na beirinha dos olhos. e fico sem saber o que fazer. há uma imagem que não esqueço: as mãos da Eli seguram um enorme ramo de margaridas. a Gnominha também fica de olhos molhados. de repente levanto a cabeça e vejo a minha alminha a sair do wc. sinto que não percebo nada. vêm ter comigo e começo a cumprimentar, a abraçar, todos os meus amigos (do peito) que estão ali. a Gnominha. a Lita, a Arlete, a Marl, a Ana, o Zé Pedro, o Carlos, o João. a minha alminha. conheço o Luís. volto-me para a porta e vejo a Nanda e o Luís a entrar. fico ainda mais perplexa. abraço a Nanda e peço desculpa ao Luís, mas tenho de abraçar a Eli, que estava na outra ponta. só consigo dizer: mas como é que é possível? ansiedade. excitação. lágrimas. sempre. sempre. sempre. e constantemente a minha pergunta: como é que fizeste? e ninguém me explica nada! pior, ainda gozam comigo. perguntam-me se eu não vi o carro da Marl, estacionado mesmo à porta do restaurante. a Nanda diz que nós atravessamos à frente deles, quando andavam à procura de lugar para estacionar. eu não vi nada. logo eu que reparo nos pormenores todos.
dizes que vais ao carro buscar a prenda. quando chegas dás-me o tal embrulho enorme para as mãos. começo a desembrulhar. a desempacotar, já que só vejo papel e mais papel, caixas dentro de caixas. até que chego a uma pequeninha. um chupa-chupa em forma de chupeta. muitas gargalhadas. e nada de me explicarem. a pouco e pouco, a Eli diz-me que já está a ser programado desde o carnaval. e depois percebo como é que arranjaste os nºs de telefone da Elsa, da Nanda, da Lena. com que então ias tirar a música do Glorioso do meu telemóvel...
mais prendas. muita conversa. alguns telefonemas. a Lita dá-me um saco (da Segue...) e diz-me que é uma encomenda dos meus pais. fico com um nó na cabeça, sem perceber. abro o embrulho e É a mala! explica-me que a minha mãe andou a ligar para todas as lojas na área de Lisboa, para tentar saber onde é que havia exactamente aquela que eu queria (a minha mãe já tinha comprado uma igual, mas em amarelo. já agora, alguém quer?). descobriu que havia perto da zona da Lita, reservou e ligou-lhe a perguntar se ela não se importava de a ir buscar. ligo aos meus pais. mais água nos olhos.
começamos a jantar perto das 22horas. os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me a prenda que tu me deste. mas o cheiro dos pratos deve tê-los lembrado que estavam com fome e lá se acusam, devolvendo-me o relógio. eu como muito pouco. não consigo. continua a ansiedade. a excitação. e os olhos molhados.
já depois dos pratos levantados, dizes que te esqueceste de comprar um bolo e propões ir comprar um e irmos para minha casa saboreá-lo. claro que concordo. olho para o relógio e digo que a pastelaria já está fechada. entretanto, os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me o telemóvel e os óculos que estavam em cima da mesa. já cá fora, despedimo-nos da Gnominha e do João e da Elsa e do Luís. o Zé Pedro, já dentro do carro, diz que vai às bombas de gasolina comprar um bolo. arranca. digo que não há nenhuma bomba de gasolina perto. tu dizes que ele lá há-de descobrir alguma coisa.
segues rumo à minha casa.
dizes que vais ao carro buscar a prenda. quando chegas dás-me o tal embrulho enorme para as mãos. começo a desembrulhar. a desempacotar, já que só vejo papel e mais papel, caixas dentro de caixas. até que chego a uma pequeninha. um chupa-chupa em forma de chupeta. muitas gargalhadas. e nada de me explicarem. a pouco e pouco, a Eli diz-me que já está a ser programado desde o carnaval. e depois percebo como é que arranjaste os nºs de telefone da Elsa, da Nanda, da Lena. com que então ias tirar a música do Glorioso do meu telemóvel...
mais prendas. muita conversa. alguns telefonemas. a Lita dá-me um saco (da Segue...) e diz-me que é uma encomenda dos meus pais. fico com um nó na cabeça, sem perceber. abro o embrulho e É a mala! explica-me que a minha mãe andou a ligar para todas as lojas na área de Lisboa, para tentar saber onde é que havia exactamente aquela que eu queria (a minha mãe já tinha comprado uma igual, mas em amarelo. já agora, alguém quer?). descobriu que havia perto da zona da Lita, reservou e ligou-lhe a perguntar se ela não se importava de a ir buscar. ligo aos meus pais. mais água nos olhos.
começamos a jantar perto das 22horas. os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me a prenda que tu me deste. mas o cheiro dos pratos deve tê-los lembrado que estavam com fome e lá se acusam, devolvendo-me o relógio. eu como muito pouco. não consigo. continua a ansiedade. a excitação. e os olhos molhados.
já depois dos pratos levantados, dizes que te esqueceste de comprar um bolo e propões ir comprar um e irmos para minha casa saboreá-lo. claro que concordo. olho para o relógio e digo que a pastelaria já está fechada. entretanto, os meninos Zé Pedro, Carlos e companhia resolvem roubar-me o telemóvel e os óculos que estavam em cima da mesa. já cá fora, despedimo-nos da Gnominha e do João e da Elsa e do Luís. o Zé Pedro, já dentro do carro, diz que vai às bombas de gasolina comprar um bolo. arranca. digo que não há nenhuma bomba de gasolina perto. tu dizes que ele lá há-de descobrir alguma coisa.
segues rumo à minha casa.
Inquérito SOS - Parte II
Como incentivar o homem a ter orgulho
em urinar directamente na abertura da sanita?
(Será que passa pelo argumento: "Homem que é Homem não urina para fora da sanita, acerta sempre no buraco!!" ;-) )
abril 06, 2006
Como agradar a uma chefe?!
Gnominha, também preciso de ajuda! no meu caso, são dicas de como agradar a uma chefe!!! Ela tanto está bem como de repente se "passa" e passa a estar tudo mal! Ainda à pouco fui almoçar com uma vontade de dizer que fiquei por casa pois não estou para aturá-la! Não, já sei: vou dizer-lhe que só falo com ela se os níveis de ruído forem abaixo de (decibéisPS: ela vai sair. é só aguentar mais um pouquinho e ver se as coisas melhoram, com o novo chefe... ai ai!
Inquérito SOS - ;-)
Como motivar um preguiçoso para o trabalho?
Como implementar o espírito de equipa entre um homem e uma mulher?
Como incentivar o homem à pratica de actividades domésticas?
(participem e colaborem com várias sugestões ou até mesmo dissertações)
abril 05, 2006
Primavera onde andas tu?
Mas o que se passa com a primavera, veio e foi?
Chuva, chuva e mais chuva, cadê o sol?
Domingo, fui eu comprar uma cadeira rosa choque para apanhar banhos de sol na minha varanda e agora onde está ela, no quarto ... porque se não já tinha voado! Já para não falar nas minha tulipas anãs que estão a florescer e que com este vento, não sei se vão resistir!
Por isso aqui fica um pedido:
Prima diz aí á Vera para não se demorar...*
*é a chamada piada seca
Chuva, chuva e mais chuva, cadê o sol?
Domingo, fui eu comprar uma cadeira rosa choque para apanhar banhos de sol na minha varanda e agora onde está ela, no quarto ... porque se não já tinha voado! Já para não falar nas minha tulipas anãs que estão a florescer e que com este vento, não sei se vão resistir!
Por isso aqui fica um pedido:
Prima diz aí á Vera para não se demorar...*
*é a chamada piada seca
não gostei, não gostei, não gostei
do episódio de Lost, transmitido ontem na RTP1.
não foi justo. na season 1 já tinha morrido o Boone, irmão da Shannon. agora dá-se a morte dela. o que irá acontecer ao Sayid?
não foi justo. na season 1 já tinha morrido o Boone, irmão da Shannon. agora dá-se a morte dela. o que irá acontecer ao Sayid?
abril 03, 2006
bem vos quero, parte I
(já sabem que fiz anos no passado dia 29. já perceberam que me fizeram uma festa surpresa. uma festa não! duas festas surpresa! comigo é assim. ou tudo ou nada.)
o dia 29 começa com o telemóvel a dar sinal de mensagem nova, às 0h01m. cerca das 0h05m a Eli liga-me a dar os parabéns, falo ainda com o Zé Pedro e com a Marl. muitas gargalhadas. muita ternura. falamos do jantar de aniversário que está previsto para dia 8 de Abril. juntamente com o aniversário da cunhada. com quem combinei tudo. achei estranho, quando a São disse que ia falar com o meu irmão sobre a data e restaurante. no msn também piscavam os parabéns na janela aberta por nós. fui dormir.
acordo e depois do banho, ao vestir-me, liga a minha alminha. mais gargalhadas. mais ternura. diz-me que me liga durante a tarde. por volta das 8h recebo uma sms da Arlete.
entro no carro, beijinhos dos papás. beijinhos para os papás. afinal eles também estão de parabéns por me aturarem há uns tantos anos (a idade atingida já não permite divulgação). um saco (da Lanidor!) no banco de trás o qual desembrulho. um top, castanho e azul. a mãe diz que é prenda do mano, que está em Andorra, de férias. diz ainda que se esqueceu da prenda deles e que a levam à tardinha, antes de sair para jantar contigo. o meu pai diz que é melhor não prometer nada, porque a prenda ainda estava na loja e que, provavelmente só chegará no domingo. acho estranho e fico baralhada. então não se esqueceram da prenda do mano e esquecem-se da deles?! mas, como o meu pai falou no domingo, penso no relógio, encomendado ao mano, para procurar lá das terras das neves.
chego ao emprego e mais beijos distribuídos. depois és tu quem liga. combinamos o jantar. só para nós os dois. passo a manhã ao telefone, ao telemóvel, a responder a mails e a sms. liga-me a Gnominha. a Nanda. a Lita. todas elas me perguntam sobre o jantar de aniversário com o grupo do costume. explico, mais uma vez, que terá de ser no dia 8, porque tu tens de estar no Algarve no dia 1 de Abril e pediste-me para ir contigo. já tinha marcado para dia 1, mas como nem todos podiam ir resolvi cancelar. vocês concordaram com a minha decisão e reforçam a ideia de que estava a agir bem e que era uma espécie de prolongamento do aniversário. mas eu também queria estar com os meus amigos... cheguei a pensar em não ir ao Algarve nem em fazer qualquer espécie de comemoração com vocês.
recebo um mail d' aMãe. e respondo falando do dia 8. não obtenho qualquer tipo de resposta. estranho, mas penso que talvez esteja muito ocupada. ao almoço, a festa do costume, quando um de nós faz anos. Liga a Marl para dar novamente os parabéns e saber como estou a passar o dia, tornando a falar do jantar de dia 8. respondo que ainda não sei pormenores. mais telefonemas, mais sms, mais mails. a Eli liga-me outra vez para saber como eu estavou a passar o dia, se já tinha recebido muitas prendas, telefonemas. diz ainda que para eles qualquer data está bem. falo com a Arlete que me pede desculpa uma vez mais por não estar disponível para o dia 1.
a meio da tarde troco sms's com a minha alminha e estranho o facto de me estarem sempre a ligar, mas respondo, na brincadeira, que deve ser para minimizar o trauma da idade.
saio mais cedo e vou para casa, como tinha combinado contigo. já em casa recebo um telefonema teu e dizes-me que tens que passar pela tua casa, mas que vais ter comigo logo que puderes. mais telefonemas. mais janelas abertas no msn.
por volta das 20h, depois do telefonema da Sandrinha, resolvo ligar-te. quase a desfalecer de fome, já a rogar pragas por tu não apareceres. dizes que tiveste que tratar de um assunto da tua mãe, mas que já estás a sair. passado uns 15 minutos tocas à porta. refilo como sempre, mas mais em jeito de brincadeira. estranho o facto de não me dares qualquer embrulho para as mãos. no entanto, sendo tu uma pessoa cheia de surpresas, ao mesmo tempo também não estranhei.
entramos no carro e vejo um saco enorme. é claro que não me deixas tocar-lhe. o carro segue o caminho comandado por ti e finalmente descubro qual o restaurante que escolheste para jantarmos. estacionas e seguimos a pé os poucos metros que nos distancia do restaurante.
o dia 29 começa com o telemóvel a dar sinal de mensagem nova, às 0h01m. cerca das 0h05m a Eli liga-me a dar os parabéns, falo ainda com o Zé Pedro e com a Marl. muitas gargalhadas. muita ternura. falamos do jantar de aniversário que está previsto para dia 8 de Abril. juntamente com o aniversário da cunhada. com quem combinei tudo. achei estranho, quando a São disse que ia falar com o meu irmão sobre a data e restaurante. no msn também piscavam os parabéns na janela aberta por nós. fui dormir.
acordo e depois do banho, ao vestir-me, liga a minha alminha. mais gargalhadas. mais ternura. diz-me que me liga durante a tarde. por volta das 8h recebo uma sms da Arlete.
entro no carro, beijinhos dos papás. beijinhos para os papás. afinal eles também estão de parabéns por me aturarem há uns tantos anos (a idade atingida já não permite divulgação). um saco (da Lanidor!) no banco de trás o qual desembrulho. um top, castanho e azul. a mãe diz que é prenda do mano, que está em Andorra, de férias. diz ainda que se esqueceu da prenda deles e que a levam à tardinha, antes de sair para jantar contigo. o meu pai diz que é melhor não prometer nada, porque a prenda ainda estava na loja e que, provavelmente só chegará no domingo. acho estranho e fico baralhada. então não se esqueceram da prenda do mano e esquecem-se da deles?! mas, como o meu pai falou no domingo, penso no relógio, encomendado ao mano, para procurar lá das terras das neves.
chego ao emprego e mais beijos distribuídos. depois és tu quem liga. combinamos o jantar. só para nós os dois. passo a manhã ao telefone, ao telemóvel, a responder a mails e a sms. liga-me a Gnominha. a Nanda. a Lita. todas elas me perguntam sobre o jantar de aniversário com o grupo do costume. explico, mais uma vez, que terá de ser no dia 8, porque tu tens de estar no Algarve no dia 1 de Abril e pediste-me para ir contigo. já tinha marcado para dia 1, mas como nem todos podiam ir resolvi cancelar. vocês concordaram com a minha decisão e reforçam a ideia de que estava a agir bem e que era uma espécie de prolongamento do aniversário. mas eu também queria estar com os meus amigos... cheguei a pensar em não ir ao Algarve nem em fazer qualquer espécie de comemoração com vocês.
recebo um mail d' aMãe. e respondo falando do dia 8. não obtenho qualquer tipo de resposta. estranho, mas penso que talvez esteja muito ocupada. ao almoço, a festa do costume, quando um de nós faz anos. Liga a Marl para dar novamente os parabéns e saber como estou a passar o dia, tornando a falar do jantar de dia 8. respondo que ainda não sei pormenores. mais telefonemas, mais sms, mais mails. a Eli liga-me outra vez para saber como eu estavou a passar o dia, se já tinha recebido muitas prendas, telefonemas. diz ainda que para eles qualquer data está bem. falo com a Arlete que me pede desculpa uma vez mais por não estar disponível para o dia 1.
a meio da tarde troco sms's com a minha alminha e estranho o facto de me estarem sempre a ligar, mas respondo, na brincadeira, que deve ser para minimizar o trauma da idade.
saio mais cedo e vou para casa, como tinha combinado contigo. já em casa recebo um telefonema teu e dizes-me que tens que passar pela tua casa, mas que vais ter comigo logo que puderes. mais telefonemas. mais janelas abertas no msn.
por volta das 20h, depois do telefonema da Sandrinha, resolvo ligar-te. quase a desfalecer de fome, já a rogar pragas por tu não apareceres. dizes que tiveste que tratar de um assunto da tua mãe, mas que já estás a sair. passado uns 15 minutos tocas à porta. refilo como sempre, mas mais em jeito de brincadeira. estranho o facto de não me dares qualquer embrulho para as mãos. no entanto, sendo tu uma pessoa cheia de surpresas, ao mesmo tempo também não estranhei.
entramos no carro e vejo um saco enorme. é claro que não me deixas tocar-lhe. o carro segue o caminho comandado por ti e finalmente descubro qual o restaurante que escolheste para jantarmos. estacionas e seguimos a pé os poucos metros que nos distancia do restaurante.
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