junho 20, 2006

Uma ida ao tribunal!

Hoje, pelas nove e trinta da manhã, ia sendo atropelada pelo meu próprio marido!
Não imaginam o susto que apanhei e como fiquei a tremelicar por todo o lado!
O maridão, ofereceu-se gentilmente, para me pôr em frente ao tribunal, pois eu tinha uma convocação para um processo de tutela de uma criança, em que fiquei informada, que eu era uma vogal, tinham-me indicado para tal (é que para se requerer uma tutela de uma criança, são necessárias, para além da pessoa interessada, mais duas pessoas, de modo a constituir uma família). Assim sendo, aceitei a sugestão do maridão, e lá fomos! Chegados ao local, ele pára o carro e eu abro a porta do mesmo, saio, e tento dirigir-me para a frente, de modo a contornar o carro, mas de súbito, ouvimos mesmo já em “cima de nós” uma ambulância aos tinonis, ele sentiu-se tão pressionado que se desnorteou por breves instantes e não conseguia decidir se avançava ou não, quando eu me aproximava da frente do carro ele também andava, se eu parasse e travava a fundo, repetimos a cena duas vezes, até que dei um grito, para que ele me deixasse passar, isto tudo em segundos! Finalmente, ele para e consigo passar, ele acabou por se encostar mais à frente, para dar espaço à ambulância que por sua vez segue ao salvamento. Por pouco, a ambulância também me levava, acho que às vezes elas nos intimidam em demasiado e nem vão tão grande urgência!
Que cena, uffa!
As pessoas que assistiam, claro, que aproveitaram para fazer os seus julgamentos, antes de entrarem para também serem julgadas (só que aqui, é no cumprimento da lei). A verdade é que, repudia-me, esse desejo que alguns têm de julgar os outros, só olhando aos seus valores, sem conhecerem minimamente, as razões dos outros! È que nem houve uma atenção para comigo, uma pergunta para saber se eu precisava de alguma coisa, nada, só mesmo criticas, como - estão sempre com pressa, se acordassem mais cedo… - eu depois de respirar um pouco ainda respondi - ninguém está aqui com pressa, eu estou dentro da minha hora, não foi esse o problema…
Que estúpido, o homem, fiquei com tanta pena de não lhe perguntar se tinha alguma coisa ver com a minha vida!

Ainda no autocarro para o trabalho, e depois da conversa com a escriturária, o maridão ligou a pedir desculpas pelo sucedido! Anda Stressado, o meu maridão, tenho ver uns conselhos para ele se livrar desse mal - Stress!

4 comentários:

Folha de alface disse...

xi..parece q dormes c o "inimigo"..lol

Margarida disse...

chazinho de camomila :)

mas tb qualquer pessoa ficava stressada numa situação dessas :S que dia!

beijocas

Lita disse...

tadinha, pronto já passou! fogo essas coisas teimam em nos acontecer. Eu acho que é para nos pôr à prova, não sei bem para quê! mas enfim que às vezes, que ficamos a "bater mal", ficamos, né?
um beijão amiga e obrigada por teres tentado dar-me os parabéns, não foi fácil, né? Jocas e depois ligo-te!

Anónimo disse...

Olá alfacinha, prazer! era mm esse o titulo q devia me ocorrido! -;)

Margarida, já tou a providenciar!

Oh Lita! obrigada pelas palavras! Um beijão!