voos que de mim se desprendem
asas que libertas procuram o saber em cada pena
em mares ausentes que se recriam num desejo
que desfiguro
oculto
e calo.
não sei sequer o que dói,
na lembrança desta selva que trago no peito
soltam-se os céus abertos numa partida
que alcanço
grito
e permaneço.
nascem-me nas mãos águas de cascatas salgadas,
mãos que hoje se fecham a um sentir outrora renovado
olhos fixos num tempo que ainda agora se iniciou
que navego
mergulho
e vou.
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3 comentários:
gostei dessa tua veia...
Lindo quida!
Voos altos para ti!
Quem me dera ter asas!
Jinhos.
:) altos voos para vocês, minhas queridas.
beijos
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