junho 25, 2006

voos que de mim se desprendem
asas que libertas procuram o saber em cada pena
em mares ausentes que se recriam num desejo

que desfiguro
oculto

e calo.

não sei sequer o que dói,
na lembrança desta selva que trago no peito
soltam-se os céus abertos numa partida

que alcanço
grito

e permaneço.

nascem-me nas mãos águas de cascatas salgadas,
mãos que hoje se fecham a um sentir outrora renovado
olhos fixos num tempo que ainda agora se iniciou

que navego
mergulho

e vou.

3 comentários:

Folha de alface disse...

gostei dessa tua veia...

Anónimo disse...

Lindo quida!
Voos altos para ti!
Quem me dera ter asas!
Jinhos.

Margarida disse...

:) altos voos para vocês, minhas queridas.

beijos