novembro 30, 2005


anoiteceu. de repente. o peso do longe surge uma vez mais.
saio para a rua. o corpo despido de ter. a alma cheia de Ser. preciso de apanhar ar, para tentar afastar esta sensação de asfixia que trago dentro de mim. levo a fé nas mãos estendidas. repletas de tudo. na procura de um nada.

pego na guitarra e penso ir fazer uma serenata à lua. na realidade, nem sei se é isso que tenho vontade. na realidade, nem sei que vontades tenho.
dedilho as cordas. intensamente. cada acorde parece ser uma descrição de ti. aquilo que os meus dedos sentem de cada vez que escorregam pelo teu peito... (ouves-me?)
páro!, tal como o pano escuro que caiu sobre o azul do dia. de repente. inspiro. expiro. e dou conta que estou perto do mar. à beira dele. é tão bonito o (teu) mar... (como é que vim aqui parar?)
acendo uma fogueira. tenho-te tão perto de mim, que assusta a distância deste medo que encerra a minha vida... (porque é que gosto tanto de aqui estar? de ser aí?)

e se... e se, de repente, este mundo se transformasse numa tela para pintarmos, que cores lhe darias? que perfume teria cada cor da palete?

apercebo-me, uma vez mais, de repente, da vontade que sei agora ter. quero abraçar a noite só para te encontrar.

Porque hoje faz 70 anos que o Grande poeta se foi!

"Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.

Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei da verdade e sou feliz."

Alberto Caeiro

do (bom) convívio entre vizinhos

estou cheia de sono.

quem estiver com vontade de adquirir um daqueles relógios que dá as horas em jeito de sino de Igreja, de 30 em 30 min, com direito a todas as badaladas, pense duas vezes antes de efectuar a compra. pense que essas peças são um atentado ao bom gosto e à decoração em geral. caso continue a pensar em adquirir um, pense nos vizinhos e no stress com que estes ficam quando percebem que têm menos x horas para dormir. pense ainda que os vizinhos podem estar a entrar no seu belo sono e que, de repente, podem ainda ouvir mais umas quantas badaladas, despertando-os outra vez.
por isso, caro leitor, se não quer ver a sua vida amaldiçoada para o resto da vida, diga-se de passagem que é uma maldição mais do que justa, não compre um desses relógios. se já tiver um, desligue-lhe o som. ou melhor, deite-o fora. livra-se de passar por mais uma vergonha quando tiver o esquadrão g em sua casa. já basta as outras vergonhas por que o farão passar.

novembro 29, 2005

"Workaholic"

Pesquisando um pouco na net descobri um teste muito interessante:

"Responda, sinceramente, a estas perguntas:

O trabalho é o seu primeiro pensamento do dia?
Trabalha mais de 12 horas por dia?
Chega a casa e vai trabalhar?
Costuma trabalhar no seu computador portátil antes de se deitar?
Está constantemente preocupado com os problemas do seu escritório?
Adormece a pensar no trabalho?
Sonha com trabalho?
Vive para alcançar uma promoção ou um aumento?
Tem o hábito de fazer horas extraordinárias ou de trabalhar aos fins-de-semana?
É capaz de levar trabalho para férias e de estar constantemente a telefonar para o escritório para saber se está tudo bem?

Se respondeu positivamente a mais de metade destas perguntas, não se iluda, você é um "trabalhodependente".

Acha que vale a pena?" in http://expressoemprego.clix.pt/scripts/indexpage.asp?headingID=4536

Eu acho que não, mas quase que estou a cair neste poço sem fundo.........

SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Ufaaaaaa ía caíndo!!!!!! O que vale é que a hora de almoço tá quase a chegar e o dia tá lindo. Vou respirar ar puro sem trabalho durante uma horinha :-D

reparei agora

daqui a 4 meses faço anos.

[ai...]

das minhas impaciências

suspeito que as minhas dores de cabeça provêm destes últimos dias, que têm sido um enchente de tensão.
um excerto exemplificativo:
(ontem à tarde)
- fala com Y para te ajudar e explicar como se processa a importação do ficheiro.
eu, menina bem comportada, ligo para Y e combino qual a melhor altura para tratar de tal tarefa.
(há coisa 5 minutos)
- já trataste do ficheiro?
- sim, combinei com Y. logo a seguir ao almoço o Y vai explicar-me tudo o que é preciso.
- então porque é que não chateias X? o X também pode ser chateado.
(de notar que X é externo. raramente está cá. não tenho os contactos de X. e eu ainda não faço milagres)
a mim só me apetece gritar: decidam-se!! é com X, com Y ou com Z?
se nem tenho pc para poder trabalhar. nem secretária e cadeira para me sentar.
ainda nem vi o raio do novo projecto a trabalhar!
se não sei quem faz o quê, sei lá eu com quem devo ou não falar!
stressada? eu?!
não! apenas com vontade de mandar tudo às urtigas!
não tenho vontade alguma de estar aqui, nestas condições.
[já me estragaram o dia. e a dor de cabeça, que já me andava a rondar, aumentou.]

da minha janela

digno de ser visto, na manhã cinzenta que hoje acordou em Lisboa.

estou a ver o sol! volta, volta, volta!


bons dias mundo :)



[pronto. era só para registar este tão importante acontecimento.]

novembro 28, 2005

das dores de cabeça

os mails devidos seguirão dentro de dias. hoje não dá.

novembro 27, 2005

Jantarada

Para comemorar os meus 29 aninhos decide fazer a bela da jantarada, e para fugir ao habitual fiz cá em casa, a ementa foi verdadeiramente deliciosa.

Começámos com caipirinha, passámos para a Lasanha, depois vieram as sobremesas, cheesecake, mousse de manga e bolo de bolacha (onde tive o prazer de apagar as velas) e terminámos com o belo do cházinho de cereja acompanhado com bolo de chocolate e bolo rainha ...

Foi tão bom ter os amigos cá em casa, pôr a conversa em dia, rirmo-nos com a nossa "sobrinha" de 20 meses a dançar Shakira, ouvirmos as músicas da nossa infância, enfim convivermos ...

Temos que fazer mais vezes ...

mais uma pérola

mas terá opinião sobre alguma coisa?

«Cavaco Silva disse ontem, no Porto, que não se pronuncia sobre declarações de antigos colaboradores "que, por alguma razão, foram afastados" do seu governo. Foi este o comentário do candidato presidencial às palavras de Miguel Cadilhe que, na revista Visão, comparou Cavaco a um eucalipto "Provoca aridez à sua volta."»

novembro 24, 2005

para a História

ao longo do dia, tentei escrever, por diversas vezes, o cenário que ontem encheu o Pavilhão Atlântico. a verdade é que não encontro palavras suficientes. tudo o que escrevo parece pouco, pequeno, para aquilo que senti. tenho o X&Y a tocar para ver se me inspira nas minhas letras.

entrei no meu mundo ao 1º acorde e só saí de lá no final do concerto (embora saiba que, um pedaço de mim, ainda ande por lá perdido). elas e o V. deram conta disso. fui-me chegando à frente, sem reparar que me afastava. às vezes, as lágrimas, essas coisas traiçoeiras, juntaram-se à porta dos olhos pela simples comoção de estar ali.

ontem à noite ficou provado porque é que os Coldplay são a minha banda preferida. já me tinham convencido desde o primeiro album, mas foi o culminar dessa admiração que nutro por eles. chega a ser respeito. coisa que nunca senti por uma banda.
...

eu queria era ver os Coldplay. logo, ao final da segunda música dos Goldfrapp já estava farta de os ouvir. apenas os conhecia de nome. é uma música estranha. se as mais mexidas me fazem lembrar os Garbage, já as mais lentas não se conseguem aturar. ou então era a minha impaciência para ver os Coldplay.

entre este e O concerto, que aguardavamos, a querida Eli ligou-me. no seu dia. para saber se eu estava a gostar.

eis, senão quando, após uns malabarismos de preparação do palco, eles aparecem. o Chris Martin a falar (arranhar) português "temos muito prazer de estar aqui". ou algo do género. já não sei precisar as exactas palavras. gostei. ao longo do concerto foi nota dominante as tentativas, umas melhores do que outras, de falar a nossa língua.

começa o concerto. o pavilhão em peso começa a cantar, a dançar, a pular. foram muitas as vezes que abafámos a voz do Chris Martin. o palco era simples, com um ecran enorme na parte de trás, que nos ia brindando com imagens espectaculares. um jogo de luzes surpreendente, do início ao fim do espectáculo, espalhado não só pelo palco, mas por todo o pavilhão.


um dos momentos mais altos, se é que se consegue escolher, foi o "yellow". ainda hoje me espanto como é que uma música, uma letra e um video tão simples são capazes de me arrancar as lágrimas dos olhos. quando reparamos, estão a cair do tecto bolas enormes, amarelas, que íamos tocando e empurrando até chegarem ao palco.


até tivemos direito a um "oh fuck" do Chris Martin, quando deu conta que se tinha enganado na letra de "the scientist" e nós ali a apoiá-lo. aí, tive a sensação de que devia ser como se ele estivesse sentado numa mesa de café, com o pessoal todo. os seus risos, após iniciar novamente a música, foram cativantes. é muito simpático. não desmoralizou. antes pelo contrário. cativou-nos ainda mais.

brindou-nos ainda com uma aparição no meio do público, no final de "in my place". e nós a seguirmos as luzes, sem perceber muito bem o porquê da agitação. até que surge o Chris Martin. e nós de boca aberta.

terminou como só podia terminar. "fix you". como que a espalhar esperança nos nossos olhos.

e eu vou estar lá, no próximo concerto. com toda a certeza ainda mais deslumbrada do que fiquei. do que estou.


...

as fotografias foram emprestadas pela missanga azul. podem ainda ler o relato que ela fez do concerto, aqui.



[houve algumas coisas menos boas, como o palco estar um pouco baixo e nem sempre se conseguir captar o que lá estava a acontecer, ou a confusão de pessoas que não sabem estar quietas nos seus lugares e andarem sempre a mudar de sítio.
houve ainda uma enorme confusão no Vasco da Gama, quando os seguranças fecharam as portas do centro comercial e obrigaram-nos a ir para os carros através das saídas dos mesmos. filas enormes para pagar o estacionamento. filas enormes para sair de lá. é o país que temos. é a falta de respeito do sr. Belmiro. ganhou milhares ontem e foi assim que tratou os clientes. foi indecente.]

não acredito em bruxas, mas que as há, há!

Air Witch
You are an air witch. You're very intelligent and
draw your power from the air. Thin and small in
appearance, you're full of insight and
vitality. You probably wish to travel the
world.. and to fly. Your powers of
visualization and invisibility make you a great
observer, thinker and sometimes artist. Your
spirit moves as the wind, giving life to all.


What kind of 'witch' are you?
brought to you by Quizilla


roubado daqui.

novembro 23, 2005

FINALMENTE...

Em primeiro lugar toda a atenção para a minha amiga Beta, que hoje é pequenina: aqui ficam os votos de parabéns, renovados! Espero que tenhas um dia espectacular e no sábado vamos estar juntos outra vez, para a desbunda; prepara os vizinhos para as gargalhadas... e preparem a linha para o "Cheese Cake"... beijinhos grandes para todos (vou-me por na alheta para ir para a ginástica). A minha chefe não me deixou muito tempo... nunca mais ia embora! Guiducha, obrigada por me teres aberto as portas ao Blog... lá consegui! ufa
Lita

porque é da escuridão que nasce a luz, quando menos esperamos

ainda não estou em mim.

vou ao concerto dos coldplay!
vou ao concerto dos coldplay!
vou ao concerto dos coldplay!


e agora? nem tenho ouvido os cd's deles. do último album pouco sei ainda.
estou com picadas na garganta. preciso afinar a voz.

...
pronto. pronto. inspira. expira. longamente. lembra-te das aulas de yoga. acalma-te.
...

Chris Martins prepara-te, porque não nos escapas!

vou ao concerto dos coldplay!
vou ao concerto dos coldplay!
vou ao concerto dos coldplay!



[obrigada por te teres lembrado de mim, minha querida Pucca!]

"...they see me so large that they think I'm immune to the pain" (*)

hoje,
beirei-me das letras e não lhes (re)conheci o rosto que tantas vezes
percorro com as pontas dos dedos,
e, com elas, nasceram linhas jamais traçadas de um imaginário que não sei
situar no mapa (des)ordenado dos eternos sentires...
foi um puzzle (in)acabado o que me surgiu na berma dos lábios,
que é onde as palavras se encostam no medo dos dizeres
para depois se perderem nos silêncios dos trigais,
carregando as planícies entre aquilo que fui e aquilo que anseio ser...
morri-me lá.
mas aqui, teimo no (re)erguer das asas,
levantando a face à luz que tristemente se faz ténue,
e canto as vozes uníssonas com um
"tem de haver algo mais".
foi nas vésperas do início da guerra no iraque que escrevi estas linhas. no dia19.03.2003. lembro-me de nessa noite ter acendido uma vela branca, em nome da paz. para emanar luz.
hoje penso em todas as velas que já acendi em nome de propósitos que me pareceram importantes, em nome de alguém, ou até por me terem pedido. pergunto-me se algum dia alguém terá acendido uma vela por mim (tirando tu alminha).
às vezes gostaria de não ser assim e de ser outra. de me queixar. de pedir protecção. de virar as costas a tudo, quando não me sinto bem. quando me sinto a mais. de ser egoísta. de ver qual seria a reacção dos outros. será que gostariam de sentir na pele aquilo que fazem? será que chegavam a sentir, de tão absorvidos que estão pela sua própria pele?
tenho cada vez mais certezas que não pertenço a este mundo. e tenho cada vez mais certezas que não há algo mais.
(*) garbage, in drive you home
a sentir picadas na garganta. muitas.

parabéns querida Eli







minha querida,

como te andas a queixar que estás a chegar à 3ª idade e que estás a ficar com rugas, papos e sabe-se lá mais o quê, deixo-te aqui uma bela amostra do que podes encontrar no mercado para cuidar dessas maleitas.

és uma tonta! :) mas eu adoro-te!

parabéns amiga!
e que, com ou sem rugas, sejas tu a passar pela vida. plenamente. que lhe deixes as tuas marcas. linhas que se lêem com o toque.



[não é qualquer pessoa que faz anos no dia do concerto dos coldplay ;) . é como quem diz que não foi por acaso os Coldplay escolherem este dia para darem um concerto em Portugal.]

novembro 22, 2005

Plástico e Metal é no Amarelo

Não tinha nada que fazer.
Sentia um vazio em mim.
Pensei ... (...)
PLIM!
Só há uma coisa que me pode completar neste momento!
Arrumei a minha tralha e meti-me no carro.
O meu pé só foi ao travão à porta da minha Junta de Freguesia.
-ADORO LER EDITAIS!

Entretanto, e depois de ter decorado todas as regiões cinegéticas do país, descobri a razão pela qual estou a escrever este post:
ESTÃO A DAR ECOPONTOS!

Voltei a meter-me no carro, acelerei para casa, agarrei na factura da água ( que era o único requesito) e,... agora ao entrar na minha cozinha, lá está ele.
Não é muito fashion, mas o ambiente agradece...

other side of the world(*)



vestir as letras no corpo e falar através do gesto.
sem voz.
trazer no olhar o mundo que é o meu
criando os diálogos e a ternura em tudo aquilo que toco.

invisível

à maioria dos outros,
caminho na estrada que persigo, mesmo que sozinha,
ou até incompreendida,
mas é o (meu) tango que ouço a cada conquista.
pequena que seja.

é ser música e palavras,
por verter das fontes a água que me escorre pela face.

é ser criança e sorrir
por acreditar (em mim).


(*) KT Tunstall


[para a izzolda, nas suas palavras soltas. para a lénia.]

em repeat mode

Precious

Precious and fragile things
Need special handling
My God what have we done to You?

We always try to share
The tenderest of care
Now look what we have put You through...

Things get damaged
Things get broken
I thought we'd manage
But words left unspoken
Left us so brittle
There was so little left to give

Angels with silver wings
Shouldn't know suffering
I wish I could take the pain for you

If God has a master plan
That only He understands
I hope it's your eyes He's seeing through

I pray you learn to trust
Have faith in both of us
And keep room in your hearts for two

(Depeche Mode)

recado para a Lita

só faltas tu. despacha-te.

custou mas foi

Finalmente fui alterar o meu verbete eleitoral ( uma vez que mudei de morada à cerca de 3 anos ), e assim exercer o meu direito civico sem ter que deslocar 300 Km ... ufaaaaaaaaa

Olá

É só pra dizer q cheguei. Não sei se irei contribuir com algo de bom e inovador, no entanto predisponho-me a arriscar a crítica construtiva alheia.
Deverei descrever-me, classificar-me?! Não, não arriscarei tanto. Deixarei isto para mais tarde, através das mensagens subliminares dos meus comentários. Por hoje é tudo.
Está de chuva mas preveem-se abertas. Mentes abertas à discussão.

ao segundo pequeno-almoço

deliciar-me com um croissant que tu me trouxeste do Porto e ouvir playing the angel, dos Depeche Mode (surpresa do meu mano).

novembro 21, 2005

Pablo Neruda

"Pequena
rosa,
rosa pequena,
às vezes,
diminuta e desnuda,
parece
que me cabes na palma
da mão,
assim vou te colher
e te levar à minha boca,
mas
de repente
meus pés tocam os teus pés e minha boca teus lábios,
cresceste,
sobem teus ombros como duas colinas,
teus peitos passeiam pelo meu peito,
meu braço mal alcança a rodear,
a delgada linha da lua nova que tem a sua cintura:
no amor como água de amor te desataste:
meço apenas os olhos mais extensos do céu
e me inclino á tua boca para beijar a terra."

do html

isto é complicado, chega-se a uma altura e já não se sabe o que é que se mudou.

digam-me de vossa justiça. o blog ficou bem assim?

recado para o S. Pedro

caríssimo,

preciso de uma noite e um dia inteiro sem chuva para poder lavar a roupa que está na máquina. mas que fosse avisada de véspera. caso contrário, se o tempo continua assim, corro o risco de começar a andar semi-nua.

agradecida.

rescaldo do fim-de-semana

começar no final de tarde da 6ª feira, no colombo. com a andreia e a eli. o destino era a sala 3 do cinema, para assistir a elizabethtown. muitas voltas em algumas lojas. fnac*, gato preto, tribo, aki, toys'r'us, clinique, imaginarium, zara, bata. não por esta ordem. muito riso e loucura. ou não fossem as três loucas que estiveram no ikea, no início do mês.
no toys'r'us, enquanto escolhíamos uns presentes para a nossa sobrinha emprestada, relembramo-nos dos nossos brinquedos e das tropelias que fizemos quando tinhamos aquelas idades. ter a certeza que ainda sou uma criança e que me orgulho muito disso.
jantar e depois o filme. ficar com a marca nos olhos de tanto ter sentido o filme. elizabethtown mostra a vida como ela é. das relações que se vão perdendo por se começar a dar mais importância à conquista de um espaço no mundo laboral. do perder da esperança. aquilo que se sente quando se perde um familiar, pai e marido. das promessas que foram feitas e ficaram por cumprir. do amor. das forças que se perdem e ganham. do nascer da esperança, que está a cada esquina que se nos apresenta pela frente. sentir-me uma Claire Colburn, personagem interpretada por Kirsten Dunst. ver um Orlando Bloom magnífico no desempenho do seu papel como Drew Baylor. a escolha não podia ter sido melhor. começar a ficar com os olhos molhados, quando Hollie Baylor (Susan Saradon) falava sobre o marido e lhe dedicou o sapateado. reparar que as lágrimas só deixaram de caír quando saí da sala. ter a certeza da aquisição do respectivo dvd quando estiver no mercado.

no sábado, cabeleireiro logo pela manhã. almoço em casa de uns amigos. a cachupa estava deliciosa. a sobrinha emprestada é uma ternura. muito bem educada. vê-la gritar pelo "iiiiicaaa" (benfica) do alto dos seus 20 meses. acabar a noite no chiado com o grupo de amigos do costume. bertrand**. o chiado está muito bonito com as luzes de natal. descobrir uma loja l'occitane e ficar completamente perdida (quero, quero, quero, quero). andarmos pelas ruas de lisboa sem destino. o alvo era um macdonald's (é assim que se escreve?). foi uma árdua tarefa descobrir um que estivesse aberto. um dia e noite com muitas gragalhadas e a certeza de que muitas rugas nasceram neste dia. não é, meninas?

um domingo com alguma preguiça. descongelar e limpar o frigorífico. cortar-me na mão direita. perceber que o esquentador não acende e pensar na possibilidade das pilhas estarem gastas. sabendo que não se deve fazer, trocar as pilhas e verificar que a água já aquece. passar a ferro. aspirar. brincar com o template do blog. matar saudades tuas.


* contos para contar, os corações também se gastam, manual de viticultura (para oferecer ao meu pai, no natal)
** o livro do desassossego.

novembro 19, 2005

elizabethtown








muito mais surpreendente do aquilo que já esperava.



[a desenvolver quando tiver disponibilidade. agora vou despachar-me. o almoço é em casa de uns amigos.]

das vindas do cabeleireiro

de cada vez que saio da porta do cabeleireiro, venho de lá mais convencida de que um dia hei-de pedir o meu cabeleireiro em casamento.

já imaginaram o que é ter o cabelo (bem) arranjado todos os dias?

novembro 18, 2005

fresquinhas e avulsas

  • prevê-se que, em breve, alguém se junte ao infusões.

  • no fim-de-semana, o infusões deverá mergulhar numa palete de cores. porque para cinzentão já basta o inverno. queremos cores que transmitam calor. se quiserem sugerir alguma coisa estão à vontade para o fazer.

  • entre China, Buenos Aires, Budapeste e Anatólia, que escolheriam? hoje estou a ser invadida com propostas de viagens, para o próximo ano, do nosso Centro Cultural. fez-me lembrar um album dos Mão Morta. agora não me lembro do nome. é aquele cujas músicas só têm nomes de cidades.

das viagens de avião

tive um namorado que, quando já era ex, além de me ligar muitas vezes, ligava-me sempre nas vésperas de viajar de avião, por volta da meia-noite, horas a que se deitava. para me mandar um beijinho, dizia ele, e para ouvir a minha voz. em jeito de brincadeira, dizia ainda que o avião podia caír e aí já não teria oportunidade de falar mais comigo.
o engraçado da questão é que isto aconteceu várias vezes, durante os cinco/seis meses seguintes a ele ter colocado fim à relação.

com este "nem f*de nem sai de cima" e para bem da minha sanidade mental, na altura, resolvi calar o telemóvel e comprar outro. decidi virar uma página da minha vida e escolhi um novo caminho para mim.
a eli estava comigo no dia em que comprei o telemóvel :) ainda te lembras amiga?

eu desbravo mares de nevoeiros

"(...)É que o sol, quando nasce, dá-se a todos por igual. É por isso que se chama solidariedade, esta capacidade brilhante de se dar em ternura quente. (...)"
(José R.)
ainda há pouco falei no meu mano e ele, por volta das 8h30m, fez-me uma surpresa. mandou-me o album de Damien Rice, O.
acabei de ler um texto escrito e enviado por um amigo. ao som de The Blower's Daughter. um texto muito bonito. eu desbravo mares de nevoeiros. e estou de olhos molhados.

porque já lá estive durante muito tempo

não sou capaz de ficar muda e quieta à espera que reparem em mim. tornei-me borboleta e, às vezes, começo-me a sentir a mais nesse espaço. apesar de amar desertos e tudo aquilo que eles representam, a imensidão, já não sou capaz de ficar somente a observar as paisagens que eles me oferecem. porque é isso mesmo que eles são, miragens.

devolvam-me o sono

oferecem-se noites de olhos abertos.

novembro 17, 2005

Ideia Brilhante ...

As eleições presidenciais são daqui a mais ou menos dois meses, e eu já não posso com os candidatos presidenciais e concluo que seria muito agradável que as campanhas, pré-campanhas e afins começassem só dois dias antes do dia das eleições ( uma vez que um dia antes não dá porque é dia de reflexão) ... era uma ideia brilhante

post-it to myself

cabeleireiro. sábado, 19/11. 10h.


--------
adenda:
eu tinha razão em marcar o cabeleireiro para as 10h. almoço em casa de um casal amigo, com um grupo de amigos. amigos daqueles que sabemos que estarão sempre lá. uma tarde em cheio, portanto. e com cachupa. obrigada ZP.

novembro 16, 2005

O Frio que se Cuide!


Podes vir à vontade...

serviço público, para gajas


(rowenta, modelo lissima)


ela iniciou a secção de serviço público dando-nos a conhecer produtos de qualidade para cuidar das unhas. hoje, ao secar o cabelo, lembrei-me de prestar mais um serviço público. encontrei um secador capaz de domar a rebeldia das ondulações e pontas viradas para onde lhe apetecem. funciona.

novembro 15, 2005

já não posso ver números

Quando chega o dia quinze de cada trimestre a minha cabeça parece uma máquina de calcular gigante, onde os números pairam na minha mente como se de pensamentos se tratassem ...

das verdades intemporais

mais vale só do que mal acompanhada.

novembro 14, 2005

Precisa-se de matéria prima para construir um País

"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!"
Eduardo Prado Coelho - in Público

presente da Marlene, para mim


(Kevin Richardson)


[obrigada, querida!]

das minhas prioridades

enquanto esteve a dar na TVI a entrevista ao senhor Cavaco, estive a ver dois episódios de Coupling, no People&Arts. e a responder a mails.

já tenho uma G3!


sou eu, quando me chateiam, sem razão, no trabalho.

novembro 13, 2005

a perfeição existe, V

sem foto para comprovar, mas com muita convicção, o Luís Costa Branco está no ponto.
e eu gosto muito de o ver na sic notícias e na sic gaja, nomeadamente aos domingos à noite, de 15 em 15 dias.

é oficial

está inaugurada a época do aquecedor, aqui em casa.

está um frio do caraças

quem me tornar a ouvir dizer que o verão já chateia, que já estou farta de vestir as mesmas roupas, que quero aquelas manhãs frias e azuis com muito sol, que quero vestir as minhas roupas do inverno, usar botas, que é o calçado que mais gosto, etc e tal, interne-me num manicómio.

agradecida.

o meu locutor de rádio

Todos os dias acordo com a rádio, ela é o meu despertador e de há uns 7 anos para cá sempre com o mesmo locutor de rádio ... Pedro Ribeiro, comecei por ouvi-lo na Rádio Comercial depois foi para a Best Rock e eu fui com ele, depois foi para RCP (Rádio Clube Português) e lá fui eu também ... e surpresas das surpresas amanhã começa outra vez a fazer as manhãs da Comercial ... estranho passados 7 anos e ele volta ao inicio e eu volto com ele, já sintonizei a rádio no 97.4 ... ele tem a capacidade de me arrancar gargalhadas de manhã quando ainda nem quase acordei ...

novembro 11, 2005

ao almoço

as minhas pernas não aguentam com os meus 46 kg. a culpa é do vinho branco e do licor de poejo.

novembro 09, 2005

alminha, alminha!

olha quem está de volta!

só porque se falou em filhos, em ser mãe, e na crise de entrar nos 30

um dia, gostava muito de adoptar uma criança.

coçar onde é preciso

(bom, vamos lá ver se consigo reescrever o post que o blogger teve a gentileza de apenas guardar o título)


Coçar Onde é Preciso
é uma peça de teatro que está em cena na Casa do Artista, de autoria e representada por José Pedro Gomes. Ora, dado que o pessoal quer ir ver a peça, e como fui eu que fiquei encarregue da aquisição dos bilhetes, andei a pesquisar na net e lá descobri o nº de telefone da bilheteira.

marco o nº. toca, toca, toca...
quando estava prestes a desligar, eis que surge uma voz do outro lado do fio:

- estou sim.
- bom dia, estou a ligar para a Casa do Artista?
- está sim.
- gostaria de fazer uma pergunta sobre a peça Coçar Onde é Preciso...
(e antes que pudesse colocar a minha questão, sou interrompida)
- a bilheteira para essa peça só funciona depois das 17h.
(puxei do meu tom irónico, e vai daí...)
- isso quer dizer que só poderei esclarecer a minha dúvida depois das 17h?
- depende da pergunta.
- só gostaria de saber se reservam bilhetes por telefone.
- não, não se fazem reservas por telefone.
- obrigada, bom dia.


agora pergunto eu. para que é que existe uma linha telefónica para a bilheteira, se não fazem reservas? ainda se lhe dessem o nome de informações, ou algo do género...
como comentou a eli, quando lhe contei da alucinante conversa, deve ser para entrarmos no espírito da peça. é que só pode, eli. é que só pode.


[e ainda se queixam da função pública!]

Loja de Chineses ...

Prescindi da hora de almoço na minha casinha e fui almoçar por aqui e gastar dinheiro, e deparei numa situação, aqui para estes lados ( Sintra) ... há muitas lojas de chineses, em quase todas as rua há uma, e entrei numa e cheguei á conclusão que é tudo muito barato, podem dizer que não tem qualidade que pode fazer alergia ... blá, blá mas eu comprei duas camisolas pela módica quantia de 21.90€ e fiquei em choque porque naquela loja q a gente sabe começada por Z e acabada em A essas mesmas camisolas custariam cada uma 25€ à vontade ... vou ser cliente assídua das ditas lojas ...

novembro 08, 2005

Crise dos quase vinte e nove

Daqui a 15 dias faço 29 anos, e estou a começar a entrar em crise ( já vejo rugas na minha cara ) ... começo por olhar para trás e vejo que fiz tão pouco em vinte e oito anos, o meu maior feito foi encontrar o meu grande Amor, de resto tirei um curso, trabalho na área que gosto mas ... falta qualquer coisa ... ser mãe (talvez sim ou talvez não) ... embora não me veja nesse papel ... espero que esta crise passe depressa

recado para a minha alma

sabes que estou sempre aqui/aí para ti. nem que seja para saco de boxe.

o meu eu adora tu.


[no caso de saco de boxe, peço-te que penses duas vezes. deves magoar-te mais do que ficar aliviada ;) mas se, mesmo assim, fizeres questão, i'm here.]

wanted

ooohhh eeeeeeeeeellliiiiiiiiiiii (*)

procura-se a eli. tem cara de miúda, mas já viu muito número, pelo que deve estar perdida por entre ivas e afins. se a encontrarem digam-lhe o endereço do blogger.

agradecida.



(*) versão infusões do sudoeste

novembro 07, 2005

das campanhas ditas "independentes"

tenho uma dúvida. o cavaco silva, anuncia-se como candidato independente.

então porque é que os seus cartazes estão colados nos placards das eleições autárquicas destinados aos laranjas?


[lavar as mãos, depois de escrever sobre estes senhores.]


ps: gostei de ver uns quantos cartazes todos rasgados, descolados, pela cidade de lisboa. foi uma satisfação pessoal.

outono/inverno


edredon comprado. cortinados comprados. os bordeauxs, os rosas, os verdes, azuis, laranjas, deram lugar aos vermelhos, castanhos, laranjas, amarelos e bejes. os panos coloridos e almofadas indianas foram substituídos por almofadas em pele.
agora só me resta esperar pelo fim-de-semana. e virar o quarto do avesso.

novembro 04, 2005

toca a escrever, para ver se a neura passa

o leite creme e o fiambre não estavam estragados.

[há alguma arma por aí? depois devolvo, prometo.]

é desta que vou passar a andar com a espingarda do meu pai

se uma pessoa não faz, é porque não faz. se uma pessoa faz, é porque faz.
não aguento mais isto.

novembro 03, 2005

informação de última hora

para quem interessar, o esquadrão g anda em filmagens, num centro comercial, em Lisboa.
acabei de me cruzar com eles.
os boys das cameras são muuuuiiiito mais interessantes do que os apresentadores.
que raios, o blogger tem vontade própria. desformatou os dois posts. logo à noite arranjo.

beijinhos e abraços a quem de direito. e tenham um excelente dia! :)

dúvidas várias, de uma noite mal dormida - continuação

depois do pequeno-almoço tomado e primeiro post relido.

as 3 loucas desvairadas andavam de prateleira na mão no ikea.
as mulheres não precisam dos homens para nada. em pleno parque de estacionamento do ikea, uma mulher, sozinha, coloca um colchão de casal (meninas, era um colchão não era?) sobre o tejadilho do carro. prende-o ao carro, atando-o com um cordel. num carro perto, 3 loucas desvairadas colocam a prateleira enorme no carro. entretanto, uns minutos depois, duas das três desvairadas saiem desse carro para entrarem noutro. carregadas de sacos e caixas. chovia muito. não consigo descrever a ginástica feita para abrir o carro, meter as coisas lá dentro e entrar, mas foi muita. e o riso ainda mais.
continuação dos pensamentos:
  • como é que só se gasta 6€ no ikea?
  • e o meu caldo verde...
  • será que o fiambre está estragado?
  • devo ir até ao ritz?
  • e, se for, devo levar algum babete?
  • o mais importante fica sempre para último. como é que o meu Benfica perde o jogo? e o Nuninho, carago? e o Nuninho?

há dias em que o céu parece verter as nossas lágrimas.


[agora é que fui.]

dúvidas várias, de uma noite mal dormida

(ou o post, vários em um)

há dias em que uma pessoa só devia sair de casa à noite. ontem foi um deles. há muito tempo que não ria tanto. já nem me lembro da última vez. provavelmente foi com elas. se ontem viram 3 malucas desvairadas, de prateleira enorme nas mãos, e outras coisitas no carrinho, fomos nós. a eli, a andreia e eu.
chegar a casa, visita rápida pelos blogues diários, despir, tratar de mim, deitar-me. pensar que é melhor beber um copo de leite, antes que desfaleça durante a noite. levantar, ir à cozinha e, ao colocar a mão na porta do frigorífico, reparar que a deixou aberta, desde as 7h30m. f*da-se! deitar o leite fora, abrir outro pacote. caneca de leite bebida. deitar. receber sms. responder e ficar com essa resposta suspensa no tempo. o outro telemóvel já devia ter sido desligado. acordar várias vezes durante a noite. começar a pensar:

(aqui entra o post, vários em um)

  • será que o leite creme que a minha mãe fez, porque é uma sobremesa que eu gosto muito, está estragado?
  • será que o caldo verde está estragado? (eu sei que é só ferver, mas... caramba, é caldo verde! caseiro)
  • e os iogurtes?
  • quando uma pessoa nos pede para guardar um segredo e, no dia seguinte, vemos esse segredo escarrapachado aos olhos do mundo, o que é que se deve sentir?
  • uma pessoa que passa mais tempo no blogger do que a namorar, será normal?
  • estou a gritar (=escrever) demasiado para o meu gosto. e isto não é bom sinal.
  • será do TPM?

e pronto, até tinha mais dúvidas, mas não tenho tempo. tenho que ir despachar-me. daqui a 15min saio de casa, e estou despida. falta tudo o resto. além de que me estou a sentir fraca, fraca, fraca... a tensão deve estar baixa. ou então é fome.

novembro 02, 2005

não sei para que lado me virar

chego ao trabalho, depois de um feriado, e deparo-me com 25 mails (25!) novos, todos de trabalho. e claro, muita parte dele, é de outras colegas. que não estão, que dizem não ter tempo para (e passam horas no café e no almoço), que... só me apetece mandar tudo e todos para o outro lado.

decididamente, a minha vida não é aqui.

novembro 01, 2005

wishlist


(Charlie and the Chocolate Factory)

não gosto que me façam promessas e que não as cumpram. prefiro a honestidade às gargantas demasiado grandes.

e não esqueço.

confissão

foi nos finais de abril que me mudei definitivamente para a minha casa. a minha casa, segundo o que está escrito na escritura. agora não sei precisar o dia e não me está a apetecer fazer contas a olhar para um calendário.

dizia que foi nos finais de abril que me mudei definitivamente para a minha casa. tem sido uma experiência fantástica. do mau, há o sentir muita falta do meu irmão. e a hora do jantar é a que custa mais a passar. o silêncio torna-se demasiado pesado. talvez porque, em casa dos meus pais, estavamos sempre conversar, e a comentar as notícias, desgraças ou não. ao início, até dei por mim a telefonar para casa só para comentar esta ou aquela notícia. resolvi o assunto, e de notícias vejo muito pouco. a tv cabo tem o people&arts, o axn, a sic mulher, a sic radical, a mtv, etc e tal, e encontro sempre algo divertido para assistir.

dizia que foi nos finais de abril que me mudei definitivamente para a minha casa. e tem sido uma experiência fantástica. talvez tenha sido o cinzento do dia, da chuva intensa e imensa, e por ter pouco para fazer por aqui. mas no domingo passado dei por mim a desejar voltar para a minha verdadeira casa. a casa dos meus pais. a casa que ainda digo ser minha. mais do que esta.

e a vontade de me mudar para lá permanece aqui. cada vez mais. talvez seja por isso que não consiga trazer para cá o pouco que ainda lá tenho.

Charlie and the Chocolate Factory

acabei de ver o filme. recomendo.

existem muitas pessoas, crianças adolescentes e adultos incluídos, que deviam ver o filme. e abrir os olhos. talvez destruíssem o egoísmo que parece crescer, como hera.

já dá para começar a coleccionar

mais um ditador.